sexta-feira, 22 de maio de 2015

Filmes da minha vida - parte 2

Heey, gente.
Estou meio baratinada de ver que maio já está quase no fim. É bizarro, parece que o ano estava começando ontem, no entanto já fiz aniversário e estamos quase no meio do ano. Enfim... todo ano é isso, aueuahuehauea. Pelo menos meu ano está valendo muito a pena. Como está o de vocês? :)

A pouco tempo atrás, fiz um post listando os 3 filmes mais "fortes" da minha vida - ou seja, aqueles que me deixaram com mil nós na garganta, litros de lágrimas nos olhos e muito o que refletir. Porém, percebi que aqueles não foram os únicos, e não seria justo listar só eles. E assim nasceu essa "parte 2". Apreciem - e assistam.

3)O segredo dos seus olhos

(2009, Argentina, dirigido por Juan José Campanella).

Sinopse: O ex-servidor da Justiça Benjamin Esposíto (Ricardo Darín) aproveita seu tempo livre para escrever um livro. Se inspira em um brutal e real caso de estupro seguido de morte, investigado por ele 25 anos atrás. Através das lembranças a que Benjamim recorre para escrever seu livro, conhecemos a saga dele para desvendar o culpado, e o terrível desfecho de tudo.

Vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro em 2010, esse filme é excelente. Cheio de cenas fortes e situações comoventes, é do tipo de filme que te faz pensar, e ao mesmo tempo dá uma sensação de impotência. Muita gente vai se identificar com a indignação e sensação de impotência de Benjamin e Irene (Soledad Villamil), na cena em que os dois pegam o elevador junto com o culpado do crime. O gosto de impunidade é de arrepiar. Mas a melhor cena - e que causa muita discussão - é a do desfecho. Apenas assistam.

2)O curioso caso de Benjamin Button

(2008, EUA, dirigido por David Fincher).

Sinopse: Em 1918, Benjamin Button (Brad Pitt) nasce com uma rara condição - sua aparência é completamente envelhecida, o que faz com que seu pai pai (Jason Flemyng) o abandone. Benjamin é criado por Queenie (Taraji P.Henson) em um lar para idosos, e vive uma vida intensa e incrível, ficando mais jovem ao longo dos anos, enquanto todos ao seu redor envelhecem.

A história é narrada por Daisy (Cate Blanchett, maravilhosa), o grande amor da vida de Benjamin - ou melhor, pela filha dela, que lê o diário do protagonista para a mãe, no leito de morte. Há uma palavra para descrever esse filme - fascinante! Como pode se sentir, alguém na situação de Benjamin? Isso é registrado em seu diário, onde ele conta todas as escolhas impulsivas que fez, e que fizeram sua vida valer a pena. Benjamin vê amigos morrerem, conhece o amor incondicional com sua mãe de criação, e a paixão verdadeira e arrebatadora com Daisy, que no final, me fez chorar litros com a sua atitude comovente e inesperada, já que até então ela parecia fútil. É a melhor definição de amor que já vi em um filme, nessa história que é linda e genial em tudo. 

1)Ensaio sobre a cegueira

(2008, Brasil/Canadá/Japão, dirigido por Fernando Meirelles).

Sinopse: Em um dia comum de uma cidade grande, o trânsito é subitamente interrompido quando um homem, sem motivo aparente, fica cego e grita por ajuda. Uma por uma, cada uma das pessoas que vão tendo contato com ele e entre si é contagiado pela mesma cegueira branca. Quando a coisa fica muito séria, o governo isola os cegos em um antigo sanatório, e então a esposa do oftalmologista (interpretada por Julianne Moore), a única que não foi atingida pela misteriosa doença, mantém sua condição em segredo e se infiltra no lugar, onde os ajuda enquanto o verdadeiro horror se espalha.

Mal acreditei quando me dei conta de que este filme não estava na primeira lista. Eu simplesmente não me canso dele! A obra do brasileiro (orgulho <3) Fernando Meirelles, baseada no livro de José Saramago, tem absolutamente tudo na medida, ainda que de maneira sutil: drama, horror, romance, até aventura. E é chocante ter essa noção de como as pessoas se comportariam, em uma situação apocalíptica. Abuso de poder, racismo, misoginia, estupro... está tudo ali. Ainda assim, há momentos lindos e comoventes (como quando todos os cegos se reunem em torno de um radio de pilha, felizes), em momentos de "revanche" em que vibramos. Esse virou um dos filmes favoritos da minha vida, se não for o favorito.


E então, quem já assistiu esses filmes? O que acharam?

Xoxo. :*

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