sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

*Estilo Otaku*


Boa tarde, amores! Como está esse começo de ano? Muita farra? Muita história pra contar? Eu tomei um porre fim-de-semana passado, e me traumatizei. Err. Mentira, amanhã mesmo vou sair de novo. u.u

Hoje o assunto é um pouquinho mais de mulherzinha, mas sem fugir da proposta do Blog. :D Vou falar de um estilo que, devido à maior visibilidade dos eventos de anime, vem ganhando cada vez mais espaço no Brasil. É a moda Otaku! =)



Há alguns anos atrás, o fato de algumas pessoas se reunirem e "brincarem" de ser seus personagens favoritos ainda gerava curiosidade e estranheza, mas com o aumento da popularidade dos animes e mangás, não foram só os Cosplays que conquistaram vários adeptos, mas também a moda suuuper original das japonesas.

Dentro dessa moda, ainda encontramos sub-estilos. Elas podem tanto ser gothic-lolitas, quanto se vestirem de acordo com o humor - assim como nós - porém sempre cheias de cores, estilo próprio e sem medo de errar. Ou melhor, nessa cultura, o "errar" não existe. Todas são livres para usarem o que tiverem vontade, e acho isso o mais legal de tudo. :)

                                    Misa, a gothic-lolita mais famosa do mundo dos animes.


As "lolitas" tiveram seu estilo originado dos anos 70 e 80 e caracterizado pela cultura "kaway". É um estilo sensual e ao mesmo tempo doce, podendo ser gótico (como a Misa Amane, de Death Note) ou mais fofinho, com tecidos de algodão, saias rodadas e cabelos cacheados. Eu particularmente adoro me inspirar no gótico de vez em quando, misturando com o meu estilo mais rocker, com meia-calças, camisetas de banda e make bem marcado O estilo "lolita" chama muita atenção e é liiindo demais, não tem como não babar olhando as roupas dessas meninas. E, além desses que citei, ele ainda pode ser de muitas formas diferentes.




Mesmo quando não são adeptas do estilo "lolita", as jovens japonesas - e até os garotos - andam esbanjando personalidade, com muitas cores e misturas. No Brasil, local onde andar seminua no carnaval (e fora dele) é considerado lindo e normal, as pessoas que se vestem assim ainda são olhadas com certa estranheza, sabe lá Deus por quê. Mas já é considerado uma forma de expressar liberdade, de estapear a Sociedade, de gritar, sair da zona de conforto e ser diferente. Provavelmente é por isso que eu ame tanto isso, e muitas vezes me inspire, embora eu penda mais pro rocker no dia-a-dia, e deixe o otaku mais pros eventos de anime. Mas o fato é que a coragem de misturar vários estilos e andar por aí da maneira que quiser, e foda-se o Mundo, faz um grande sucesso com aqueles que gostam de inovar.





 E ainda temos o estilo mais querido, divertido e caro de todos: O Cosplay. E ao contrário do que muitos pensam, ele não fica restrito aos eventos específicos. Nas ruas japonesas é comum ver "tribos" que se vestem assim, fazendo disso uma filosofia de vida. Tem também os que se caracterizam como os cantores de sua banda favorita, e esses são chamados de "visualkey". De qualquer forma, no Brasil os Cosplayers se restringem aos eventos, e apesar de lindos, custam caro e dão bastante trabalho a quem os faz. Mas aqui, o que deve prevalecer na hora da escolha, é o tipo físico e o amor pelo personagem. Quanto mais identificação houver, melhor será seu Cosplay.






Como antigamente os japoneses só usavam o famoso quimono, essa evolução na moda surpreendeu muito os estililistas quando aconteceu. O fato é que o advento da tecnologia no país influenciou toda a sua forma de pensar, e seus nativos começaram a preferir um estilo alinhado com modernidade, inovação e ousadia.

Agora, um momento nostálico meu. Lembram da mocinha da foto abaixo, ao lado do Cabeção Sérgio Hondjakoff? É a Miuki, vivida pela atriz Daniele Suzuki no tempo que Malhação era bom nas temporadas 2003 a 2005 da Malhação, e pioneira das otakus brasileiras. Depois da Miuki, muitas garotas tiveram coragem de abusar dessa explosão de cores. Uma graça, né? =)





E vocês, o que acham dessa maneira tão bonita e divertida de ver as coisas? Eu sou uma fã assumida, e vira e mexe entro na dança. xD

Veja aqui alguns dos meus looks.

Beijos, excelente fim-de-semana pra vocês! :*

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Livro: Tigre, Tigre

Boa tarde, seus lindos!!!!!!!!
O motivo da alegria é que a última semana foi corrida, mas muita boa! Tive uma Formatura na quinta, uma festa na sexta, viajei no sábado, voltei segunda e passei os dois últimos dias na casa do meu BFF, curtindo muito! (férias, lalala) :D
Com as baterias devidamente recarregadas  porém sem material pra post, falarei um pouco sobre um livro que li há algum tempo atrás e me deixou beeeem perturbada, mas nunca falei sobre ele. É o polêmico Tigre, Tigre, da Margaux Fragoso:






Em toda biografia - ou mesmo ficção - que fala sobre abusos e violência em geral, somos acostumados ao estereótipo do algoz e vítima, da pessoa que sofre o abuso odiando e temendo quem a faz sofrer. Provavelmente é por isso que essa autobiografia cause tanta estranheza e choque em quem a acompanha.

A americana Margaux Fragoso - hoje com 33 anos e doutora em redação criativa e inglês - descreve em detalhes a relação de abuso e amor-dependência com Peter Curran, que tinha 51 anos quando a conheceu com 7, e se relacionou com ela pelos 15 anos seguintes. Ela recorre a diários, fotos, cartas e mesmo a ficções que escrevia na época (ela sempre gostou de escrever) para contar a história de sua vida e nos fazer ver os fatos por sua lógica de menina. Filha de um pai alcóolatra e agressivo, que a tratava com desprezo, e de uma mãe com problemas mentais, Margaux tornou-se uma vítima óbvia e não foi protegida por ninguém, o que chega a nos causar revolta pela negligência dos vários adultos à sua volta. Criança, ela cresce confusa, com baixa auto-estima e com sérias tendências depressivas e suicídas, tendo que se libertar de vários  "demônios" para estudar, amadurecer e dar a volta por cima.

As cenas das relações sexuais são descritas com uma crueza que nos parece absurda, o que rendeu várias críticas à autora. Mas a narrativa é válida por ser totalmente real, e nos fazer "entrar" no mundo da garota, sentindo tudo que a atormenta, tudo que se passa na cabeça dela. Da dependência - ela chega a dizer que "não sabia mais onde ela terminava e ele começava" - , ao ódio em alguns momentos, e à compaixão, porém sensação de liberdade dela quando Peter se suicida, aos 66 anos. São as atitudes dela após a morte de Peter - ela faz várias coisas que não faria se ele estivesse vivo, pois ele não a "permitia" - que nos dão a idéia do quanto a infância e os abusos foram dolorosos para ela, apesar da Síndrome de Estocolmo que na época ela chamava de "amor". Quanto ao pedófilo Peter, me pareceu ser um homem extremamente perturbado, com visão distorcida das coisas e se justificando o tempo todo, já que também foi vítima de abuso na infância. Sinceramente, não senti pena dele em nenhum momento. A maneira como ele enredou Margaux em sua teia, chantageando-a emocionalmente e tornando-se como uma "droga" para ela, me deixou enojada e me fez pensar em quantos casos como esse existem por aí, camuflados por "amizades bonitas".

Minha opinião final sobre Tigre, Tigre é que o livro vale super a pena, mas é preciso ter estômago, pois a leitura não é nada fácil e vai ficar um bom tempo na sua cabeça. Já a autora, considero acima de tudo uma mulher extremamente corajosa por ter tocado na ferida e exposto as coisas como elas realmente são nesses casos. Chocante, porém esclarecedor e até necessário para quem tem filhos e precisa protegê-los.





Veja aqui uma entrevista com a autora Margaux Fragoso.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

*5 Filmes Açucarados*


Boa tarde!!! Aqui estou eu, com a primeira postagem do ano :D
Com a correria das últimas semanas de 2012 e da primeira semana de 2013, mal tive tempo para meus livros, animes, séries, e feitiços afins. Como já faz um tempinho que não posto nada relacionado ao maravilhoso mundo da 7ª Arte, decidi fazer uma listinha com 5 filmes "de mulherzinha", como dizem os meus amigos.

A maioria dos filmes presentes são comédias românticas. Como vocês sabem, esse gênero quase sempre é recheado de clichês e não tem nenhuma grande lição ou atuação. Mas eles são uma boa pedida para um programa leve e umas boas risadas, desde que as gurias retardadas mocinhas românticas não levem tudo ao pé da letra, aehauheauheuaheuau! Lembrando que a ordem de preferência é apenas minha opinião pessoal e intransferível, apertem o Play e vamos lá:


                                             5. Qual Seu Número?
(EUA, 2011, dirigido por Mark Mylod)
Ally é uma jovem solteira que começa a perder as esperanças de se casar ao ler um artigo em uma revista, que diz que "mulheres que já tiveram 20 ou mais parceiros sexuais em sua vida têm grandes chances de ficarem solteiras para sempre". Para não passar do "número certo", ela pede ajuda ao seu vizinho bonitão para reecontrar seus ex-namorados.
Boa comédia, que mostra bem a sociedade machista, já que até as amigas de Ally a criticam ao saber que ela já teve um grande número de namorados. Ao assistir o filme fiquei pensando porque diabos uma mulher levaria tão a sério uma matéria de revista, e aí lembrei que a maioria da mulherada realmente é assim (err.) Filme divertido, com algumas inesperadas cenas sensuais.

                                       4. Amizade Colorida
(EUA, 2011, dirigido por Will Gluck).
Jamie e Dylan são dois jovens que se conhecem através do trabalho e se tornam bons amigos. Carentes e recém saídos de relacionamentos mal sucedidos, fazem um pacto: Farão sexo por fazer, sem envolver sentimentos e sem correr riscos de mágoas futuras. Mas aos poucos, a intimidade os torna cada vez mais próximos.

Filme super comentado, e justamente por isso assisti esperando mais dele. Adoro a Mila Kunis desde Cisne Negro, e acho que ela merece bem mais do que os papéis que vem acumulando. De qualquer forma, é um filme que agrada por ter uma história perfeitamente "real" e um final que fugiu um pouco do esperado. O casal de atores fez uma ótima dobradinha.

                                        3. O Melhor Amigo da Noiva
(EUA/Reino Unido, 2008, dirigido por Paul Weiland).
 Tom é um homem bem sucedido que tem uma amizade de longa data com a bela Hanna. Quando a moça viaja por 6 semanas para a Escócia, Tom descobre-se apaixonado por ela, mas para sua total surpresa ela se apaixona e marca casamento com um homem de lá. Seu objetivo agora é impedir o casamento e conquistar a amada de uma vez por todas.

Ai, ai, Patrick Dempsey... foco, foco! Aqui temos mais uma bela história de amizade que vira amor, e bem coerente. Aliás, na minha opinião, Hanna também sempre teve um sentimento adormecido pelo rapaz (amores, mulher nenhuma é tapada a ponto de pensar que vai desfilar de lingerie na frente de um homem e ele não vai sentir nada. xD). Gosto bastante desse filme por ser do ponto de vista masculino, diferente da maior parte das comédias românticas. É o tipo de filme que pode ajudá-la a sair do zero a zero com seu amigo gato. Ahém.

                                   2. O Noivo da Minha Melhor Amiga

(EUA, 2011, dirigido por Luke Greenfield).
A advogada Rachel é uma mulher toda certinha, que em sua festa de 30 anos bebe todas e acaba transando com Dex, um amigo da Faculdade. O problema é que Dex está noivo de Darcy, melhor amiga de Rachel... E a fatídica noite entre os dois trará a tona sentimentos adormecidos.

Muito bom filme, que surpreende totalmente quem achou a Rachel uma "fura-olho" já quando viu o cartaz do filme. Com as reviravoltas da história, vemos que de certa forma foi Darcy quem lhe "roubou" Dex primeiro, e a ótima trama faz com que nos coloquemos nos lugares de ambas as amigas, e ficamos em dúvida o tempo todo sobre quem está com a razão. Atenção também para a deliciosa trilha sonora.

                                              1. PS: Eu Te Amo

(EUA, 2008, dirigido por Richard LaGravenese).
Quando Gerry, marido de Holly, morre de câncer aos 31 anos de idade, ela entra em profunda depressão. Mas o que ela não esperava era que, imaginando que isso aconteceria, Gerry a deixou várias cartas, buscando guiá-la não só em sua recuperação, mas também a se redescobrir.

Embora tenha alguns momentos engraçados, esse é um romance/drama, e não uma comédia. É impossível não se colocar no lugar de Holly e sentir a dor dela ao perder o amor de sua vida. Apesar de ser extremamente romântico e meloso, é um dos meus filmes preferidos, tanto que o coloquei em 1º lugar. Se for assistir, prepare o lenço. Ah, e você nunca mais vai ouvir "Same Mistake", do James Blunt, sem lembrar desse filme. :D


E essa é minha pequena lista de "Cinema Água-Com-Açúcar". Embora eu prefira o gênero Suspense, de vez em quando é bom assistir algo mais leve e despretensioso, com histórias mais delicadas e realistas. Como já ouvi falarem uma vez, se clichês fossem ruins não teriam se tornado clichês, e os filmes que citei nessa listinha são bons exemplos disso. Ah, e uma curiosidade que notei só depois de terminar de escrever a postagem, é que além de estarem na ordem de preferência (o preferido é o 1, óbvio), também estão em ordem (5 a 1) do mais engraçado ao menos engraçado, ushuahsuahsauhua!

É isso por hoje.Quem está curtindo o início do ano em férias, como eu, pode se jogar na pipoca e se deliciar com as aventuras românticas desses protagonistas.

Beijos, e até a próxima. ;)