sexta-feira, 28 de setembro de 2012

*5 Filmes que não tenho coragem de assistir*

Boa noite!!! :)
Gente, o post de hoje é meio "nojinho", mas juro que o assunto é interessante. Rsrsrsrsrs.

Então, quem acompanha meu Blog e meu Twitter já sacou que, além da minha paixão por mangás, animes, desenhos, livros e séries em geral, eu também adoooro Cinema. Gosto tanto de assistir quanto de pesquisar sobre bastidores, crítica e curiosidades a respeito de um filme. Nas últimas semanas eu tenho pesquisado mais sobre os gêneros Terror, Suspense e estilos alternativos. E nessas descobri cada coisa... que até Lúcifer duvida... Kkkkk.

Dentre as obras primas (ou não) que encontrei, as cinco abaixo foram as que mais me chamaram a atenção... no mal sentido. Asauhsuahsauuaua! Sério, esses eu simplesmente não vou assistir nem que me paguem, ou porquê são escrotos, ou porquê vão contra meus princípios, ou porquê são apelativos, ou por todos os motivos juntos. Tudo que escrevi sobre esses filmes é baseado em pesquisas de sinopse e crítica pela net, então, caso eu tenha dito alguma besteira a respeito de algum deles, sintam-se a vontade para me corrigir. Vamos lá:


                                         5. Pink Flamingos

(EUA, 1972, dirigido por John Waters)
Coloquei esse em quinto lugar porquê, de tão esdrúxulo, ele me parece até engraçado. A Drag-Queen Divine compete com o casal Connie e Raymond Marble pelo título de "pessoas mais sórdidas do Mundo". Esse "lindo casal" (not) sequestra garotas, prende-as em um calabouço e as engravidam (sim) para que seus bebês sejam vendidos. Bizarro? Não pára por aí. O/A protagonista Divine é agraciada com uma mãe doente mental, um filho pervertido e uma filha que sente prazer em ver o irmão estuprar as namoradas...




                                         4. Eraserhead
(EUA, 1977, dirigido por David Lynch)
Esse até que é bem elogiado pela crítica, além de ter fama de "cult".

O filme segue um curto período da vida de Henry Spencer (Jack Nance), um reservado operário que se vê obrigado a casar com uma antiga namorada grávida dele. O bebê nasce uma aberração e a garota deixa o monstrinho aos cuidados do pai. A partir daí, começam os trechos mais pertubadores do longa, com Henry tendo visões bizarras de uma mulher deformada e que sua cabeça foi cortada para fazer um lápis. Pelas opiniões que li, parece um bom filme, porém bastante perturbador. Não assisto porquê é justamente esse tipo de filme que fica na minha cabeça por anos. Err.


                                3. Centopéia Humana 2
(Holanda, 2011, dirigido por Tom Six)
Pra falar desse filme, tenho que explicar o primeiro.  A Centopéia Humana conta a história de um médico alemão que sequestra três turistas e os une cirurgicamente, boca ligada ao anûs, formando uma centopéia humana. Com o sucesso da operação, o médico começa a treinar a centopeia, enquanto tenta escondê-la do resto do mundo. Bom, a primeira vez que li essa sinopse, fiz cara de WTF?!, e me perguntei que tipo de mente tem uma idéia dessas. Tive certeza que jamais o assistiria, até me deparar com a sinopse de Centopéia Humana 2. Neste, a "cirurgia" não é feita por um médico doidão, mas sim por um doente mental que é aficionado pelo primeiro filme (isso mesmo) -  a ponto de se masturbar enquanto o assiste - e decide unir 12 vítimas azaradas em sua própria centopéia humana, utilizando fita adesiva, grampos, pregos e tudo que servir (!). E não é só isso. Quem assistiu garante que, enquanto no primeiro filme é tudo "sugerido", nesse segundo a coisa é explícita mesmo, com muita violência, sangue e nojeira. Só lendo as resenhas, chego à mesma conclusão que as pessoas que tiveram coragem de assistir: O segundo filme faz com que o primeiro pareça Meu Pequeno Pônei.




                                             2. Begotten
(EUA, 1990, dirigido por Edmund Elias Merhige)
78 longos minutos de imagens sombrias e perturbadoras com direito a tripas escorrendo, sexo oral explícito, auto-flagelação, estupro e  blasfêmia, já que traz personagens com nomes altamente simbólicos, como “Deus Suicidando”, “Mãe Terra” e “Carne Sobre Ossos”.É totalmente mudo e, seja abordado por entusiastas ou detratores, algo é certo: é impossível considerá-lo um trabalho vulgar. Tem um estilo de obra de arte mesmo, mas é mais um em que o medo (ou frescura) me vencem. Quem assistiu garante: é como ver aquele vídeo-pesadelo da Samara Morgan em O Chamado, em versão estendida e muuuuito mais assustadora.


                                     1. Holocausto Canibal
(Itália, 1980, dirigido por Ruggero Deodato).
Esse é polêmico. No estilo falso-documentário, o negócio é o seguinte: um grupo de documentaristas viaja aos confins da Amazônia a fim de documentar a vida dos índios canibais. A missão é um fracasso e uma equipe chefiada por um antropologista é enviada para resgatá-los. Ele consegue recuperar as latas de filme perdidas, que revelam o destino dos cineastas desaparecidos. O longa tem cenas em que o adjetivo "chocante" é apelido: desmembramentos, torturas, estupros, e um realismo que levou o diretor Ruggero Deodato a ser preso sob a suspeita de ter feito um filme snuff - onde atores são levados a morte real gravando as cenas. Foi probido no Reino Unido, na Austrália, na própria Itália e em diversos outros países, mas o meu motivo pra não assistir vai bem além do gore: As mortes de animais que acontecem no filme são reais. Isso mesmo. Isso é algo que não aconteceria nos dias de hoje, e se acontecesse a mídia, os ambientalistas e todo o público cairiam de pau em cima do filme, e com toda razão. Maus tratos a animais não dá, né gente? Por esse motivo, Holocausto Canibal está no topo da minha lista de "demitidos", e meu boicote a ele será eterno. Sem negociação.


Pesquisar esses filmes de gosto duvidoso e escrever sobre eles me levou a algumas reflexões. Uma delas é: Até que ponto um diretor pode ir para chocar o público? Sei que existem filmes tão ou mais doidos que esses (já me falaram de Um Filme Sérvio e Saló), e isso me faz questionar: Vale a pena mandar o bom senso longe e ir tão baixo, com direito a cenas de violência contra animais (Holocausto Canibal/ Pink Flamingos) e crianças/bebês (Centopéia Humana 2)? E quanto à censura? Os países erraram ou não em proibir os filmes? Até que ponto temos maturidade para decidirmos por nós mesmos o que nossos olhos e mentes conseguem digerir?

Por último, uma conclusão idiota minha, mas que tem seu fundo de verdade: Onde tem um diretor maluco, sempre tem um ator precisando de dinheiro. u.u

Beijos. :*


terça-feira, 18 de setembro de 2012

*Série: Mission Hill*

Boa tarde, amores!
A pessoa que vos escreve tem duas coisas a dizer: A primeira é que estou quase me afogando nas chuvas aqui do Sul (Sushauhsuua, mas tudo bem, eu gosto de frio e chuva. ~le estranha~). A segunda é que estou muito, mas muito P* da vida, porque dia 4 de Outubro tem show de ninguém menos que o Evanescence em Porto Alegre - tipo, do lado da minha cidade - e não poderei ir, simplesmente porquê tô ruim de dinheiro. E ainda dizem que a minha vida é fácil, tsc. Ahém.

Bom, vamos ao que interessa e o resto não tem pressa. Eu ia escrever sobre outra coisa, mas hoje, sei lá porque diabos, acordei pensando na série animada Mission Hill. Pra quem não conhece, ela é estadunidense, foi ao ar pela The WB Television Network em 1999, e teve apenas 13 episódios. Eu assisti essa série no SBT de madrugada, há uns 3 ou 4 anos atrás, e adorei.





É um desenho animado indie sobre os irmãos French. O mais velho, Andy, um jovem cartunista que trabalha numa loja de camas d'água, mas procura ganhar a vida com seus desenhos. Seu irmão mais novo é Kevin, estudante dedicado que sonha em entrar na famosa universidade Yale. Eles e mais dois amigos de Andy, Jim Kuback e a macrobióta Posey Tyler, vivem em um apartamento. Kevin paga a escola com o dinheiro dos pais que moram em outra cidade. Junto com eles vive ainda o cão de Andy, Sapatão (isso mesmo), que, entre outras coisas, come o sofá em um episódio, e vive babando, em todos (mas até que ele é fofo xD).


A história se passa na cidade fictícia de Cosmópolis, mais precisamente no bairro Mission Hill, que dá nome à série. O que mais me chama atenção nesse desenho, e o que torna ele mais legal, na minha opinião, é que aborda várias "tribos" diferentes. Tem góticos, hippies, indies... além dos tipos socias "modernos" para a época em que foi produzido, como gays, viciados, macrobióticos... lembrem-se: 1999 não era lá tão liberal na programação juvenil. E nesse série também se encontram referências ao mundo pop alternativo - musical e cultural - da geração MTV. Utilizando grandes doses de humor negro, a história mostra como é duro o caminho até a vida adulta, o que faz com que seja facilmente enquadrado na vida de muitos jovens de qualquer nação globalizada.


Criada por Bill Oakley e Josh Weinstein - ex-produtores de Os Simpsons - e pela designer artística Lauren MacMullan, Mission Hill é reconhecido estilisticamente pela paleta de cores claras e tons em neon, criando uma combinação de animação moderna com desenhos cartoon. A série tem sido popular também no Canadá, na Austrália, no Leste Europeu, na América Latina, na Espanha e na Nova Zelândia. Recebeu status cult, e em 2005 foi toda lançada em DVD pela Warner Home Vídeo.

É isso, gente. Já faz muito tempo que eu assisti, mas nunca esqueci, e a lembrança que me surgiu hoje me deu até vontade de catar os episódios na net, pra assistir de novo xD. Vou deixar o link aqui, pra quem quiser conhecer. :)

(Fonte de pesquisa: Wikipédia). Beijinhos. :*

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Personagem: Misa Amane


Boa tarde, lindos, como vão? :)
Hoje vou falar um pouco sobre uma personagem muita querida, a fofíssima Misa Amane, do mangá/anime considerado um dos melhores de todos os tempos,  Death Note.





Ligeiramente avoada, fora da realidade e sorridente, Misa é uma garota diferente de tudo que poderia ser visto.Modelo e atriz, carismática, ela se refere a si mesma na terceira pessoa, é extrovertida, linda e subestimada pela maior parte de seus colegas e amigos.  Apesar de ter uma ingenuidade que beira à estupidez em certos momentos, é impossível não simpatizar com ela.

Companheira de Light Yagami (pronuncia-se Raito, como no anime) - que puniu o assassino que matou os pais da loirinha, quando ela era mais nova - Misa dedica sua vida à ajudá-lo em seus propósitos . Uma paixão completamente surreal, que fez com que ela deixasse a si mesma em segundo plano em benefício de Kira, o "Deus do Novo Mundo" criado e idealizado por Raito. Loucamente apaixonada e fiel, ela permaneceu ao lado do marido até o fim, mesmo sem ele ter lhe dado o devido valor.






Com um visual gothic lolita e super sensual, carregado de meias de renda, couro, botas e muito preto, Misa é a queridinha das Cosplayers. Eu mesma tenho vontade de fazer Cosplay dela um dia mas fazer da Hinata primeiro é questão de honra u.u . Embora o Raito não dê muita atenção a ela - afinal, pra esse lindo tudo é um jogo -, ela faz muito sucesso não só com os otakus, mas também com os próprios homens da série (Matsuda, Higuchi, Mochi...). Até o detetive L (Ryuusaki) mostrou uma quedinha por ela, em algumas cenas engraçadíssimas. Mas embora seja considerada meio "Carla Perez", ela não tem só beleza. Ao contrário do que muitos dizem, Misa-Misa não é nada burra - ela é apenas igênua demais, de um jeito que chega a ser irritante em certos momentos, além de impedi-la de ver que o caráter de seu "herói" Kira foi deturpado pelo poder.




Apesar de o meu personagem preferido em Death Note ser o L (fala sério, como alguém consegue ser tão inteligente, tão excêntrico, tão fodástico e ao mesmo tempo tão fofo?), também tenho muito carinho pela Misa. Embora tenha utilizado o segundo Caderno da Morte, ficou claro que ela fez isso apenas para encontrar o homem que vingou sua família, e fez brotar nela um amor obssessivo. Ela é muito verdadeira, autêntica, simpática, e completamente sem maldade. Doce e leal, teve um final tocante por amor ao marido, e em vida foi responsável pela maior parte das cenas cômicas da série (a cena em que ela bebe demais e discute com a "rival" Kyomi em um restaurante, enquanto Matsuda e Aizawa assistem tudo do QG, é de gargalhar).


Algumas pérolas de Misa:

*"Mais do que o Mundo, eu estou apaixonada por você, Raito!"
*"Misa não quer que você saia com outras mulheres! Misa mata todas elas!"
*"Que bela maneira de matar alguém."
*"Você cortou o cabelo, deixou de ser fofo." (Para Aizawa).


L (♥), Misa e Raito


Beijos. :*