quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Filme: A Vila

Boaaa tarde!
Tô na maior correria nos últimos dias, mas sempre dou um jeito de encontrar tempo pros meus bebês (leia-se Blog e Twitter :3).
Sério, tô adorando a vida acadêmica, gente! É muito amor! <3

Então, hoje o assunto é um filme, que sempre vejo receber críticas duríssimas por aí. Comigo é assim: Quanto mais criticam um filme, mais curiosidade eu tenho de ver (err), e foi isso que me fez escolher esse na Videoteca da Facul:






Eu vejo esse trabalho do M. Night Shyamalan ser detonado o tempo todo, mas procurei assisti-lo de coração aberto, para formar minha própria opinião e evitar influências. O caso é que, por mais que eu não ache que o filme mereça tanto esculacho, fica difícil não esperar maravilhas do cara que dirigiu O Sexto Sentido e Sinais. E foi justamente essa comparação que me deixou com um sentimento de "WTF?!" ao assistir A Vila.

Bom, pra começar, só tem gente doida nessa vila. Poxa, não tô sendo pejorativa nem nada, mas não consigo pensar outra coisa de pessoas que, em pleno século XXI, se isolam em uma floresta e vivem como se estivessem no século XIX. Até li em uma outra resenha que isso foi uma espécie de crítica do Shyamalan ao protecionismo materno, mas, caramba! E com as revelações do final, só consegui ter ainda mais certeza de que aquele povo todo era doido, me desculpem. Não convenceu.

Quanto ao elenco, preciso parabenizar eternamente a Bryce Dallas Howard e o Adrien Brody, por terem carregado aquele povo todo nas costas. Bryce arrasou na pele de Ivy Walker, uma moça cega que enxerga as coisas com mais clareza do que todo o vilarejo junto, e Adrien conseguiu despertar minha afeição com seu Noah Percy, um deficiente mental que mesmo fazendo maldades, conseguiu ser carismático graças ao talento de seu intérprete. E, em relação ao Joaquim Phoenix... poxa, Joaquim! Adoro você, amo seu trabalho, mas esse Lucius Hunt caiu como uma bomba em suas mãos. Joaquim estava visivelmente pouco a vontade com o personagem, e suas cenas mais cativantes são justamente os poucos momentos românticos com a Bryce. De fato, o casal Ivy e Lucius acabou sendo o melhor do filme.

Minha impressão sobre a A Vila : História fantástica, roteiro sensacional, que infelizmente não convenceu ao criar vida. Triste. A cena em que uma "criatura que não deve ser mencionada" perseguiu Ivy na floresta me fez gargalhar ao invés de me assustar. E Ivy... é cega mas é fodástica, hein! Caiu em um buraco fundo na floresta, escorregadio pela lama, e conseguiu sair de lá rapidinho, sem ajuda nenhuma, sem se ferir e suportando perfeitamente o próprio peso. Coisa que a Letícia penaria pra fazer, mesmo enxergando perfeitamente e com um colega ajudando. Ahém.

Saldo final: Não sei. Err. Pois é, tô terrivelmente dividida em dizer se essa história é boa ou ruim. Mas a minha pequena afeição pelo filme se deve muito mais ao meu gosto pelos atores e personagens citados, então não esperem muito.



quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Anime: Trinity Blood

Boaaaaaaa tarde, gente! :)
É, sei que demorei pra atualizar, mas é porque meus últimos dias foram beeeem corridos. Pra quem não sabe, comecei a Faculdade de Letras, e tô mega feliz com isso porque a Biblioteca da Universidade La Salle é imensa, pois eu batalhei muito pra conseguir. Tô adorando as aulas e essa nova fase da minha vida, até porque os outros setores também andam cheios de emoções (abafa, kkkkk).
Bom, vamos ao que interessa e o resto não tem pressa! Faz tempo que tô pra fazer uma resenha de Trinity Blood , mas eu simplesmente não conseguia ver o anime até o final, sempre dava alguma zica (sério!). Ontem à noite, ao chegar da aula, finalmente consegui (aleluia!), então vamos lá:


Originalmente, Trinity Blood era uma série de light novels escrita por Yoshida Sunao. Já o mangá foi desenhado por Kiyo Kuujou. Eu não li nenhuma das versões, então aqui vou falar um pouco sobre o anime.

Dirigido por Tomohiro Hirata e exibido em 2005, o anime se passa em um futuro pós-apocalíptico, após a destruição causada pelo Armaggedon. A guerra entre os terrans (humanos) e os methuselah's (vampiros) continua, com uma disputa entre duas facções: O Vaticano e o Império Neo-Romano. Ao longo dos 24 episódios, as peças da trama se encaixam pouco a pouco e revelações fortíssimas são feitas. Em Trinity Blood, nem tudo é o que parece.


Quanto aos personagens, são vários e todos têm sua beleza, mas foi a dupla central que me cativou. O padre Abel Nightroad , no começo aparentando ser apenas um homem desastrado e com a cabeça nas nuvens, na verdade é nada menos que um kresnik - ou seja, um vampiro que se alimenta do sangue de outros vampiros. No entando, Abel é pacífico e vários flash-backs dão a entender que foram pecados cometidos em outra época de sua vida que lhe causaram arrependimento e o tornaram assim. Simpático, me conquistou de cara.

A outra personagem central, Esther Blanchett, é bonita, delicada e cresceu como freira, mas já surpreende em sua primeira aparição, ao matar uma pessoa para vingar a morte de Reverenda Laura, sua "mãe" de criação. Carrega no corpo uma marca de nascença, a "estrela da esperança", que mais tarde acaba provando sua origem real. Esther se torna uma grande amiga e companheira do padre Abel, e as cenas dos dois juntos foram as que mais me "prenderam" o olho na tela. 






Mas nem só de Abel e Esther sobrevive Trinity Blood. Ainda temos a linda Noelle Bor - que morreu em missão, pouco depois de se revelar apaixonada pelo Padre Abel (aliás, a morte da Noelle foi algo que me irritou pronfudamente, e deixou o Abel inconsolável por um bom tempo), a misteriosa Irmã Kate, que mais se parece com um anjo (principalmente quando levita, deixando quem assiste de cabelo em pé), e ainda os três líderes do Vaticano: o Papa Alessandro XVIII (jovem e confuso demais pro cargo, tadinho), a Cardeal Caterina Sforza, determinada e buscando sempre a paz, e o Cardeal Francesco di Medici, violento e frequentemente sacrificando vidas inocentes "em nome de Deus", motivo que o faz viver em pé de Guerra com Caterina.

Além da história extremamente complexa e da grande carga dramática, Trinity Blood  ainda chama atenção pela estética. O traço é belíssimo e a paleta de cores é escura, dando um ar sombrio que eu particularmente adoro, e que tem tudo a ver com a trama. Outra coisa que me deixou apaixonada foi a trilha sonora, que é lindíssima! O clima místico só se intensifica, com a seleção musical cheia de personalidade colocada ao fundo.




É isso, gente. Trinity Blood é o tipo de anime que não se pode falar muito sem dar spoiller, pois cada detalhe é importante. Mas fica a dica pra quem gosta da temática sobrenatural com muita ação. História forte, diferente, e cheia de emoções! :)


Assista aqui a série Trinity Blood completa.




segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

E o Troféu Abacaxi vai para... as Bieliber's!


Boa tarde, gente! Como está o Carnaval de vocês,? O meu está ótimo, estou em uma viagem tranquila. (A Letícia faz baderna o ano todo, e no Carnaval se recolhe. Pois é.)
Então, o título da postagem certamente já chamou atenção. Vou explicar: Eu ia fazer uma resenha, mas algo que aconteceu nessa madrugada praticamente me implorou um post especial. Pra quem não sabe, o lindo e maravilhoso (só que não) cantor Justin Bieber não conseguiu nenhuma indicação para o Grammy 2013. Inconformado com a esnobada, o bonitão teve a atitude suuuuper madura (not) de promover um showzinho na internet, para concorrer com a premiação em audiência. O tiro saiu pela culatra. As fãs revoltadinhas (Bieliber's) pelo cantor não ter concorrido a nenhum prêmio lotaram três sites para assistir a "apresentação" dele, a ponto de causar sobrecarga. Mas o grande mico foi a imaturidade do garoto, e foi isso que a revista Veja criticou em seu site. (leia aqui ).






Eu nunca tive nada particularmente contra o Justin Bieber. E eu já tive minha fase "guria retardada". Já tive 14 anos, já fui apaixonada por um ídolo, já viajei muito na maionese - ora, sou humana. Mas o que me deixou indignada foi a falta de noção dos Bieliber's, que atacaram a revista pelo Twitter e conseguiram a proeza de colocar a ridícula tag #VejaLixoVaiChuparPirocaDoKidBengala (e depois ficam ofendidíssimos quando são chamados de infantis!) entre os Tt's mundiais, ridicularizando no mundo todo uma das equipes de jornalismo mais sérias do Brasil. Eu, intrometida como sou (err), cutuquei as onças e defendi fervorosamente a revista pelo próprio Twitter, e fui chamada até de "alienada". Oi? Eu que sou a alienada? o.o

E então me dei conta do porquê dessa agressividade toda por algo tão banal: Eles simplesmente não lêem a Veja. É triste admitir, mas o único motivo que vejo para as críticas vazias, é o fato de que esses adolescentes não têm a menor noção do serviço social que a revista presta, e não dão o menor valor aos jornalistas que se arriscam pelo mundo todo, em busca de informações sobre política, saúde, segurança e educação, entre outras coisas. Eu também já li muita Capricho e Atrevida, mas a diferença é que eu sempre li de tudo e sempre tive essa veia idealista, que gosta de polemizar e debater sobre tudo. Já esse povo do fandom só se mobiliza para debates quando é alguma rixa entre artistas rivais, ou alguma discussão sobre seu cantor/ator favorito. É a mesma turma que comemora quando um professor falta à aula, e vê somente o filme porque "o livro é chato". Ora, o que mais esperar de uma pirralhada que beija pôsteres, e já teve a brilhante idéia de se mutilar pelo ídolo? (lembram disso? )

Francamente, eu tenho só 21 anos e não sou nenhuma rainha da experiência, mas o contraste é tão gritante que não consigo evitar a pergunta: O que vocês pensam da vida, garotada? As cabecinhas de vocês são feitas só de fã-clubes? E quando vocês tiverem que votar no melhor líder político para sua cidade/Estado/país? E na hora de prestar Vestibular? São as fofocas lidas em suas revistas adolescentes que vão ajudá-los? Ou melhor, antes de pensarem em fazer uma Faculdade, reflitam sobre os jornalistas que vocês ofenderam. Esses profissionais que levaram anos para se formar, e em alguns minutos tiveram seu trabalho depreciado, simplesmente por que alguém fez uma crítica perfeitamente lógica sobre o Justin Bieber, um garoto de 18 anos que mostrou não admitir ser contrariado e passou longe da humildade.

Fica aqui minha revolta e meu desabafo. Eu sou blogueira e estudante de Letras, tenho Psicologia como segunda opção de curso e pretendo estudar Jornalismo futuramente. Mas com a quantidade de gente burra, mimada e egoísta que toma conta do Mundo, dá até desânimo. Acho até que vou largar a Faculdade e fundar um Fã-Clube.

Só que não.


sábado, 2 de fevereiro de 2013

*Personagem: L*

Boa tarde, gente! :D
Vocês não acham muito louca a maneira como os primeiros meses do ano passam voando? Poutz, mal saímos do Reveillón, e já estamos em 2 de fevereiro! Ahém.
Bom, vamos falar de coisa boa ,vamos falar de Top Therm! Hoje o assunto é um dos meus personagem mais queridos! É essa gracinha aí, o L, de Death Note.



Auhsuasuaueauhuehuau! Tá, quem vê ele de primeira nem o acha tão gracinha assim, mas depois de conhecê-lo melhor o amor é inevitável - ao menos com a maioria dos fãs do anime. L Lawliet, conhecido universalmente pela letra "L", é antagonista do Kira, Light Yagami, e simplesmente o maior e mais inteligente detetive do Mundo! Sua identidade era desconhecida até o surgimento do caso Kira, quando ele mostrou o rosto pela primeira vez. E no momento em que sua equipe o vê, tem uma enorme surpresa com o fato de que aquele rapaz jovem, descalço, com as mãos nos bolsos e fanático por doces, é nada menos que um dos caras mais fodas que existem. =D


L foi criado pelo roteirista, Tsugumi Ohba, para representar a justiça, e seu design ficou totalmente a cargo do desenhista  Takeshi Obata, mas foi Ohba quem acrescentou particularidades como seu gosto por doces, e as maneiras engraçadas de se sentar e segurar o telefone. Recebeu a alcunha de "Ryuuzaki" por a pronúncia do "L" em japonês ser semelhante à do "R", e desenhado como um homem lindo até o capítulo 11. Sua aparência mudou para que fosse oposta à de Light - e na minha opinião, foi uma ótima idéia! É justamente o fato de ele ser "fora do padrão" que o dá mais charme e o torna um galã mais interessante. Sim, pra mim L é galã! :D

                                              L e Kira, lindos de terno! <3





A relação de L com o protagonista/vilão Light é uma das melhores coisas de se ver em Death Note. Antagonismo, competição e admiração mútua, tudo ao mesmo tempo. Já ouvi uma pessoa comentar que se sentiu idiota ao assistir, tamanha a inteligência e presença de espírito dos personagens. Eu não cheguei a me sentir idiota (rsrsrs), mas reconheço que é impossível você não pensar junto com eles, e assim você entra completamente na trama. Outra que tem uma relação divertida com o L é a Misa, "esposa" de Light. Eles contracenam pouco, mas a maneira como o L fica babando quando a vê e tenta disfarçar isso, é de gargalhar. Em um determinado capítulo, a garota dá um beijo no rosto dele, e a expressão de surpresa que ele faz, mais a frase "Não faz assim, se não eu gamo" em tom inocente, é algo épico!

Muito mais do que todas essas características "fofas" que me deixam completamente apaixonada pelo personagem, L é alguém incrível, que com certeza merece toda a adoração que causa nos fãs. Inteligente, sagaz, de raciocínio rápido, irônico em alguns momentos, cheio de talento, e tudo isso aliado à sua aparência e comportamento totalmente anti-clichê para um Detetive com QI bem acima da média, ele é amado e sua morte na série, apesar de prevista, causou muita revolta e deixou quem lia/assistia com ainda mais raiva do Kira. Eu, que gostava do vilão, fiquei totalmente "de cara" com ele após o L ser morto.

E pra encerrar, mais uma curiosidade minha, que deve ter acontecido com mais algum fã de Death Note ou do L, particularmente: A gente simplesmente pega algumas manias dele enquanto assiste! Me peguei várias vezes devorando um bombom atrás do outro na frente do computador, ou sentada do jeito que ele se senta - até em plena mesa do trampo. Err.


É isso por hoje, gente. Desejo um bom fim-de-semana a todos vocês - o meu vai ser preguiçoso, porque a chuvinha tá uma delícia aqui no Sul, e também porque passei os três últimos sábados e domingos fazendo muita zoeira, então preciso descansar o bolso um pouco. xD

Beijinhos! :*