sexta-feira, 30 de maio de 2014

Álbum: Maio/2014


Como parte das novidades que prometi que apareceriam aqui no blog, criei uma nova sessão. Todo final de mês vou postar algumas fotos e um breve resumo do que rolou. Bora ver o que aconteceu em maio? =)



A virada de abril para maio foi trabalhando muuuuito! Não sei se já comentei com vocês, mas meu tio tem uma barraca de bebidas super legal (essa da primeira foto) e leva ela para diversos eventos Rio Grande do Sul afora, pra vender vários tipos de bebidas (e olha, dá dinheiro). Super curto trabalhar com ele e essa turma, porque apesar da correria (tem festas em que a  gente atende mais de dez pessoas por minuto :O), é muito divertido! ^.^


Ainda no comecinho de maio (ou no final de abril - não me lembro o.O Alzheimer já tá pegando), Cássio (<3) me levou pra ver um show da banda RooTsnR, uma galera super legal e amiga. O show rolou no Roadster Café, em Porto Alegre, mas tiramos essa foto na rua, minutos antes de entrar. xD


Ainda na categoria balada, usei esse look para ir ao aniversário de uma amiga. Gostei tanto da foto, que quis compartilhar com vocês. :D


Quando escolhi esses livros na biblioteca da cidade, juro que não foi intencional. Só quando cheguei em casa percebi a ironia de um se chamar "Casório?!", e outro se chamar "Ninguém me faz chorar - Romance de uma Divorciada", hahahaha. Piadas a parte, já terminei os dois, e são muito bons. E "Casório?!" logo terá uma resenha por aqui. =)



Minha cara de ressaca, sem maquiagem e sem filtro, no domingo depois do meu aniversário xD. Duas noites comemorando resultaram nisso, asuahushaushuashuasa.


O Leandro (vulgo Cabeludo xD) faz aniversário quatro dias depois de mim, e fizemos uma festinha caseira para comemorar. Aqui somos eu, ele e a Júlia nos espremendo para uma selfie, lá pelas quatro da madrugada (reparem nas caras :9).


E para encerrar, um pouco de arte contemporânea u.u. Em um jantar de família, O Arthur e a Duda (meus priminhos) decidiram juntar os pedaços de lenha da garagem da minha tia e montar robôs. Eu, totalmente coruja e babona, corri para fotografar as esculturas deles xD. O da esquerda é do Arthur, e o da direita é da Duda. =)


É isso, gente. E o mês de vocês, como foi? Beijinhos. :*

segunda-feira, 26 de maio de 2014

O velho (e tolo) preconceito entre mulheres



Nem sei se a palavra é exatamente essa - preconceito. Ou melhor, é, mas não acho só isso. A ideia de escrever sobre isso me veio justamente após ler um texto muito franco da Giovanna Ferrarezi, justamente porque aquelas palavras me fizeram pensar - e deu até uma dorzinha no coração, de verdade.

Eu nunca escondi que sempre me entendi melhor com amigos homens. Mesmo tendo que lidar com as "segundas intenções" (cacete, que expressão velha) de alguns no início, todas as vezes em que deixei as coisas claras e uma amizade verdadeira nasceu, foi maravilhoso. Ter amigos homens é uma delícia, é um barato, eles pegam no seu pé no que mais te irrita, mas ao mesmo tempo te protegem feito um bibelô, e - melhor de tudo - te deixam beeeem safa, pra identificar e lidar com os canalhas que se aproximarem. É maravilhoso ter esses "cavalheiros de armadura de latão ouro" por perto, e quem é como eu e tem amigos homens, sabe do que tô falando. O lado feio da história é a mania que algumas tem de desprezar as amigas mulheres, por conta disso. Não desprezar no sentido de tratar mal ou algo do tipo, mas, sabe aquela coisa de "amigos homens são muito mais confiáveis", "amigas mulheres competem entre si", "amiga mulher paparica na frente e detona pelas costas" ? É tipo isso, essa ideia que em algum momento da vida se instala em nossas cabeças, e faz com que a gente não confie mais nas nossas semelhantes.

É claro que isso existe, é claro que sempre vai ter aquela garota que finge ser sua amiga, e quando você não tá perto dá em cima do seu boy magia. Mas também é claro que nem todo amigo homem vai ser 100% confiável, do tipo que você pode ficar bêbada e desabar perto dele, sabendo que vai acordar segura, vestida e inteira. Existem pessoas com e sem caráter, e não é o sexo que determina isso. Essa ficha começou a cair quando eu, uma feminista convicta, percebi que até pouco tempo atrás ainda olhava com desconfiança para toda garota que era legal comigo. E senti vergonha porque, gente, isso é um puta machismo. Assim como é um puta machismo achar que a amizade entre dois homens seeeempre é mais verdadeira que entre duas mulheres. E digo isso com certeza, porque a quantidade de vezes em que fui cantada por algum amigo dos meus namorados/peguetes não tá no gibi.

Não estou pregando um culto de extinção à amizade entre seres de sexos diferentes, até porque quando isso é verdadeiro, é uma experiência linda e pra vida toda. Mas que tal abrir a mente? Eu mesma preciso fazer isso, preciso deixar de ser preguiçosa e recrutar mais garotas pro meu exército. E por que não começar com aquela amiga do colégio, daquele grupo de garotas que sempre andavam juntas, mas acabaram se afastando depois da formatura? Ou aquela garota que sentava do seu lado e atualmente você quase não vê ou conversa, mas que vocês fazem a maior festa, quando se encontram por acaso no shopping? Ou aquela vizinha com quem você brincava quando criança, mas que durante a puberdade vocês descobriram que se "odiavam"? Que tal puxar um papo com ela, um papo despretencioso e limpo, deixando pra lá pinimbas da época de guria retardada adolescente?



Garotas, vocês precisam se unir, precisam dar as mãos  e se divertirem juntas. E principalmente, parem de chamar umas às outras de vagabundas. Porque se vocês fizerem isso, estarão dando permissão para que os homens façam o mesmo.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Nova decoração do quarto

Tá, nem é tão nova assim. A reforma e a pintura foram feitas no segundo semestre do ano passado, mas só ontem à noite tomei vergonha e fotografei. :3

Já mostrei meu quarto aqui antes, mas garanto a vocês que agora ele está bem melhor. O piso antigo foi trocado por cerâmica, as paredes ganharam uma pintura (tava precisando, né, fios?) e agora são azuis, e alguns móveis foram trocados de lugar, porque aproveitei a bagunça infernal e mudei tudo, hahaha.


Essa cama é tããão pesada, que três homens precisaram arrastá-la - vejam bem, arrastá-la, e não carregá-la. A cabeceira mudou de parede, e agora está embaixo da janela. Fazendo isso deu pra colocar o mural de fotos no melhor lugar para ele (o lugar em que ele estava anteriormente não me agradava), e também coloquei o criado mudo no cantinho, e pendurei o quadro do Twilight embaixo da prateleira de livros (mas esse quadro logo será substituído por outro, pois vou doá-lo à minha prima :D). A bicharada continua em cima da cama. xD



Mostrei o mural só pra vocês verem que
ele está ainda mais recheado de fotos. =D


Essa luminária fica pendurada na prateleira, e foi feita por euzinha aqui. Achei muito linda, principalmente porque consegui escrever o meu apelido nela :). Pra quem se interessar,  aqui está o vídeo em que a Bruna Vieira ensina como fazer.


Mais algumas mudanças de posição aqui, uashuahsuahusausaus. O cabide de bolsas continua carregado, mas agora foi pro outro canto do quarto (esse cabide já andou por todos os lados :P). A cômoda-penteadeira e seu companheiro espelho trocaram de lugar com a escrivaninha, e televisão só foi um pouco mais virada para o lado, pra acompanhar a nova posição da cama. xD Essa mudança não ficou só visualmente mais bonita, mas também mais confortável, tanto para trabalhar no notebook quanto pra me maquiar, porque agora a luz do sol está sendo mais aproveitada. =) Ah, comprei novas caixinhas de som para o computador, também.


Eu tenho uma lista gigante de leituras obrigatórias, que ainda está bem grande. Também tenho uma eterna fila de animes pra assistir e estou seeeempre assistindo um e outro em sequência, e me perder nos episódios é fácil. Eu sabia que um mural de lembretes me seria útil até pra isso, e - surpresa, surpresa - decidi fazer um, ao invés de comprar xD. Esse é criação minha mesmo, e ridiculamente fácil: é só pegar um quadrado de papelão ou algo semelhante (não amassado, por favor), encapar com duas folhas de ofício coloridas, e pronto (ainda usei adesivos nas pontas e um lacinho, pra decorar xD). Coloco lembretes de tudo aí: resenhas a serem feitas, data de consultas médicas, dias de devolver os livros da biblioteca e os filmes da locadora...

A colagem de animes agora está na porta. :D



Tá, gente, sei que vocês estão achando que essa cômoda precisa mais de uma reforma do que o quarto inteiro precisava, e honestamente, concordo com vocês. Mas também, ela é da minha época de bebê (sou apegada a essas velharias, me julguem)!. Na verdade pretendo trocá-la por uma penteadeira de verdade, mas antes preciso resolver um dilema: todas as gavetas estão cheias, e eu não sei o que fazer com as coisas! <o>


Sim, meu arquivo customizado ainda vive! \o/ Gente, falem sério: a posição em que ele estava antes destoava do resto do quarto, né? Hahaha. Estava daquele jeito porque na época me deu uma loucura e decidi usá-lo, mas não tinha mais espaço e acabei enfiando ele onde deu :P. Com a reforma, ele encontrou seu verdadeiro lugar: está no outro canto, entre o guarda roupa e a parede. O legal é que agora também tem mais badulaques legais em cima (a parte de cima do arquivo é meu canto onde coloco coisas compradas em eventos de anime e lojinhas nerds, minhas coisinhas de bruxa, etc...), e as gavetas também estão sendo melhor usadas. =)

O guarda-roupa continua no mesmo lugar, obviamente.
E Naruto está dando um oi pra vocês. o/


É isso, gente! espero que tenham gostado da minha (nova) bagunça organizada. Xoxo :* (e torçam para que o próximo tour da Tia Léty seja no próprio apartamento dela, hehehe.)

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Série: Friends

No início desse mês, completou-se dez anos desde o fim de uma das séries mais importantes da minha pré-adolescência. Uma série que me lembra minha fase de guria retardada garotinha romântica, que sonhava com a idade adulta e com uma casa cheia de amigos e bagunça (esse sonho eu realizei. Ahém).

Caso você  não esteja entendendo de que série estou falando porque é alienígena , seja porque nunca ouviu falar, ou não gostava, ou é velho ou jovem demais para ter sido contaminado por essa febre, explico: Estou falando de nada mais, nada menos que Friends! \o/ *aplausos*



Criada por David Crane e Marta Kauffman, a série foi apresentada entre setembro de 1994 e maio de 2004, se passava em Nova York e girava em torno dos amigos Rachel Green (Jennifer Aniston), Monica Geller (Courteney Cox), Phoebe Buffay (Lisa Kudrow), Joey Tribbiani (Matt Le Blanc), Chandler Big ( Matthew Perry) e Ross Geller (David Schwimmer). O grande barato dessa turma é o fato de eles serem normais sem serem clichê, e ao mesmo tempo cheios de problemas (alguns mais e outros menos), porém de um jeito extremamente divertido e leve. Você assiste e "entra" tanto nas tramas, que acaba também se sentindo meio "amiga" deles, se torna parte daquilo tudo. xD

Na primeira temporada os personagens são apresentados: Após abandonar o noivo no altar, Rachel se muda para o Central Park e passa a dividir apartamento com a amiga Monica. Enquanto isso Ross, seu amigo e irmão de Monica, tenta sem sucesso revelar que a ama, ao mesmo tempo em que precisa lidar com um divórcio da esposa lésbica e grávida dele. Joey é um ator lutando para conseguir espaço e emplacar na carreira, a excêntrica Phoebe (que foi moradora de rua antes de conhecer seus amigos) trabalha como massagista e Chandler, o personagem mais cômigo da série, termina com a namorada Janice. Também é Chandler que dá o pontapé inicial no relacionamento de Ross e Rachel, ao revelar acidentalmente que o amigo a ama.

A série teve um total de dez temporadas e, só pra resumir tudo o que aconteceu nesse tempo (porque se eu contar tudo serão mais dez anos xD): Joey consegue um papel em uma novela e chega a namorar uma parceira de cena, durante algum tempo ; Rachel e Ross começam um namoro de idas e vindas, e têm uma filha em uma época em que estão separados ; Phoebe descobre que, além da irmã gêmea Ursula (as duas se odeiam), tem um meio-irmão, e posteriormente ela serve como barriga de aluguel dele e da esposa e dá a luz a trigêmeos ; Monica e Chandler se apaixonam... enfim, é muuuuita coisa para ser espremida aqui, então se existe alguma alma viva que não tenha assistido a série ainda, assista! ;)


Lembro que comecei a assistir quando a série já estava na oitava temporada (afinal, em 1994 eu só tinha 3 anos D: ), mas me encantei tanto que tratei de achar as temporadas anteriores (o que na época não era tão fácil como é agora). Foi minha entrada para o mundo dos seriados, e o motivo de eu não gostar de seriados juvenis - afinal, se eu estava na pré-adolescência e assistia uma comédia adulta, é óbvio que eu nunca mais ia achar graça em menos do que aquilo, hehehe. O legal é que minhas amigas da época também adoravam, e a série acabava sendo um dos nossos assuntos principais junto com Malhação




Algumas curiosidades sobre Friends:

*A cena do parto de Rachel - que foi uma das maiores audiências da série -  foi inspirada na história da própria produtora de Friends, Marta Kauffman. Rachel passou mais de 20 horas em trabalho de parto e demorou a escolher o nome da filha, assim como Marta;
*Inicialmente, o papel de Rachel seria de Courteney Cox, mas a atriz pediu para interpretar Monica e foi atendida. Já Jennifer Aniston ganhou o papel de Rachel após se encontrar por acaso com Marta e implorar por uma chance;
*Chandler foi o personagem mais difícil de escolher um ator. Embora Matthew Perry tenha sido um dos primeiros interessados, ele estava comprometido com outro programa na época, o que fez a produção testar mais vários atores. Nenhum agradou, e mesmo quando outro foi escolhido, Matthew ficou na reserva. Para a sorte da série, o papel acabou sendo dele;
*"How you doin?", o famoso bordão de Joey, não foi pensado para ser um bordão. Mas na primeira vez em que Joey disse a frase, a plateia riu tanto que aquilo acabou virando uma marca registrada do personagem;
*O casal Chandler e Monica foi outra coisa que cresceu graças ao sucesso que fez com o público. Inicialmente eles apenas passariam uma noite juntos, mas agradaram tanto que a produção decidiu fazê-los se apaixonarem de verdade;
*As reuniões para decidir os rumos da trama tinham uma regra: Todos os personagens precisavam ter o mesmo destaque, sem que nenhum se sobressaísse e se tornasse mais "protagonista" que os outros.



E aí, gente, ficaram com vontade de assistir Friends? Ou de assistir novamente? :D

terça-feira, 13 de maio de 2014

Mudancinhas + Novidades + Presentes de aniversário



Olááá, meus amores! <3
Vocês devem ter percebido que algumas coisinhas vêm mudando por aqui, né? Hehehe. Esse post é pra falar um pouco dessas mudanças. =)
Além de estar tentando, aos poucos, melhorar o layout (eu sou uma negação com isso, então sintam-se a vontade para mandar dicas :P), também decidi que, depois de tanto tempo, estava na hora de dar uma renovada no conteúdo do Problemática. A mudança será simples: Apenas colocarei um pouco mais de mim e da minha vida nele, além das postagens normais. Não se assustem, pois nenhuma seção será excluída, todas as resenhas e análises serão mantidas, assim como as listas, os perfis de personagens e a seção "Rock Star", que começou recentemente. Os textos com opiniões continuarão aparecendo quando algum assunto mexer comigo, e talvez apareçam com até mais frequência. E de novidade, decidi criar seções mais descontraídas, com publicações de fotos pessoais e até um pouco de "mulherzice" (essa palavra existe?), como de vez em quando mostrar uma nail-art ou uma make diferente. O resultado será que o Blog provavelmente terá mais postagens durante a semana, de acordo com meu tempo e material disponível. :)

Mas chega de conversa mole, senão vou acabar revelando tudo antes da hora, aueuaheuahuhaueha. Para inaugurar essa nova fase de um jeito bem descontraído, fiz #ALoka e fotografei os presentes de aniversário que ganhei (tô velha, êêêêhhhhhh!). São simples, mais amei muito todos eles, assim como amo todas as pessoas que me presentearam. ^.^  OBS: Algumas fotos estão zoadas de propósito, para dar mais destaque ao presente e menos à minha linda colcha xadrez ao cenário. xD


Minha tia me deu a sacolinha com desenho de anjinho e disse: "Ó, é pra você ir bem chique no casamento." Não, gente, não é isso que vocês estão pensando, eu não vou me casar nunca xD.  Quem vai casar vai ser uma prima do meu pai, no final desse mês, e a família toda está em polvorosa com a festança. Estou super empolgada por não poder ir com um dos meus All-Stars (not), e quebrando a cabeça pra decidir que roupa vou usar. Mas esse conjunto deslumbrante que a minha tia me deu me ajudou pra caramba - vou montar o look todo pensando nele. :D


Esses esmaltes são Ludurana + FullColor, e quando a Alice me deu, me apaixonei de cara pelos vidrinhos fofos ^.^. Também gostei das cores porque amo esse tom de vermelho puxando pra vinho, e porque não tinha nenhum tom de caramelo na minha coleção. Ah, e na foto não dá pra ler, mas o vermelho se chama Aliança, e o caramelo se chama Harmonia. Eles são 3 Free, também. :)


Ganhei esse lenço da minha mãe alguns dias antes, e usei ele na própria noite do meu aniversário (jantei com a família e depois fui comemorar com os amigos), mas sou tão tonta que esqueci de fotografar ¬¬. Ele é lindão e é enooooorme, dá pra usar de vários jeitos. Sem contar que tem duas estampas, uma de caveiras e uma quadriculada (eu amarrei de um jeito que as duas aparecessem :D). Minhas amigas se apaixonaram pelo bonito, fiquei até com medo que me enforcassem com ele e depois o levassem, auhuahuehauehuaheua.


Ganhei esse da minha mãe também, e fui eu quem escolhi. Dá pra acreditar que eu ainda não tinha uma flanela? Agora tô viciada, já até viajei e levei ela junto, já saí até com o boy magia usando ela, aheuaheuaueaheha. Mas fala sério, gente, é linda, é confortável, é estilosa, é tudo. Tô a fim até de comprar de outras cores, vou virar #ALoka das flanelas.


Esse kit foi um presente de uma amiga que é revendedora Avon, e ela disse: "Não repara, é simples." Mas gente, tem como não amar um presente que reúne as coisas que eu mais uso na vida? xD Uma máscara para cílios (a minha tá no final), um delineador líquido (prefiro mil vezes, porque dura muuuuuuito mais), um esmalte azul (basicamente um dos meus preferidos), um desodorante (gosto de manter um estoque) e uma amostrinha de perfume Pur Blanca (dá pra carregar na necessaire). E tudo isso em um embrulho de corações e com lacinho. <3 Viram como não é difícil me fazer feliz? Hehehe. 


Essa dispensa apresentações, né? *.* O Arthur me deu e disse: "Dinda, falei pra vendedora que queria uma blusa pra uma roqueira." Gente, dá pra não se apaixonar por esse guri? Sou ou não sou uma madrinha sortuda? <3


E por falar em madrinha, a minha me deu essa blusa, hahahaha. Pena que não dá pra vocês sentirem, mas o tecido é deliciosamente macio, e o cinza tem um brilhinho super sutil, que deixa ela meio prata, dependendo da iluminação (~~lusho~~). O modelo é básico, mas justinho e com um decote bonito, então dependendo do resto do look, ela vai do trabalho à balada. Blusa de utilidade pública. :D

Mais um que eu queria a tempos, e não dava jeito de comprar. Ganhei esse casaco do meu pai e da minha madrasta (viram como os pais sabem das coisas? xD), e foi um dos presentes que ficaram mais perfeitos no meu corpo. Ele fica justinho sem ser apertado, é suuuuper confortável e tem um jeito bem arrumadinho, apesar do modelo esportivo. Já até tenho em mente o evento em que vou usar ele. :)



Encerro a postagem com um colar que não ganhei, mas presenteei. Acharam mesmo que meu aniversário serviria de desculpa para que eu me esquecesse do dia das mães? Humpf, nem pensar, o presente foi comprado com todo o carinho do mundo. Te amo, mãe. <3

É isso, gente (tá bom de presente, né? Aaushauhsuahsa). Espero que tenham gostado das novidades. ;)

sábado, 10 de maio de 2014

*A melhor das viagens*




Em um sábado chuvoso a pouco tempo atrás, após um dia divertido com amigos, me peguei pensativa em frente ao computador, com a xícara de café ao lado e o cigarro queimando no cinzeiro. Era mais um daqueles dias em que a gente começa a pensar demais, lembrar demais, e acaba sendo tomada por sentimentos que passa o tempo todo tentando sufocar.

Eu provavelmente estou passando pela "Crise dos 20 anos" (estou fazendo 23 hoje o/), e apesar do meu tipo físico pequenino e da carinha de menina, tenho plena consciência de que o tempo está passando - e rápido. É assustador ver o quanto a vida é cruel, e o pavor que antes era sentido aos 40 anos, agora já aparece em gerações com metade do seu tempo. Talvez seja esse medo do inevitável - velhice e morte - que faz com que a gente lembre com tanta saudade das coisas que jamais voltarão. E após uma rápida "conversa" via Twitter com uma prima, pensei no que faria se - ideia louca e impossível, como todas as que tenho - pudesse, por um dia, voltar a um determinado tempo da minha infância.

Eu escolheria os meus 10 anos. Boa época pra mim. Quando eu tinha 10 anos, era criança e agia como tal, bem diferente da garotada de hoje em dia. Com 10 anos, meu pai me buscava na escola e nos sentávamos diante da TV, jogando todos os jogos da Nintendo enquanto minha mãe preparava o almoço. Após a refeição ele saía para o trabalho e eu precisava fazer os deveres de casa a tempo, para só então assistir seriados como Punky, Blossom, Chaves, e em seguida o filme da tarde. Ah, sim, outra coisa que eu gostava era de ler, e tanto livros quanto revistas. Com as revistas, eu fazia customização - adorava pintar de vermelho os cabelos de todas as modelos loiras que aparecessem nas páginas. Hehehe. Sim, eu faria tudo isso de novo se pudesse fazer essa viagem no tempo, só pelo prazer daquela felicidade simples.

A parte mais importante dessa jornada viria em seguida, pois uma das maiores saudades que tenho é a de ver a família inteira, de ir à casa das pessoas sabendo que elas estariam lá. Voltando a essa época, eu faria isso: visitaria cada pessoa importante que já se foi, e lhe daria o mais forte dos abraços. Sabe aquele abraço apertado que a gente dá, quando está morrendo de saudade da pessoa e chegou a acreditar que jamais a veria novamente? Seria esse abraço que eu daria, e dois deles seriam particularmente mais fortes. Mas não seria apenas como uma despedida que não pude dar. Cada segundo seria aproveitado da melhor maneira possível, e talvez assim a dor dessas ausências sangrasse menos, quando eu retornasse ao mundo real. Será?

E então, no fim desse dia, após agradecer a Deus pela oportunidade de reviver esses momentos tão felizes, eu me permitiria voltar ao maior dengo da minha infância: assistir TV na cama da minha mãe até pegar no sono, e ser carregada nos braços do meu pai até o meu quarto, e ele então me cobriria e me daria um beijo de boa noite. Eu dormiria com um sorriso nos lábios e uma lágrima escorrendo no canto do olho, feliz pelo enorme presente que ganhei.

E o que será que aconteceria pela manhã, quando eu abrisse os olhos e me visse novamente na casa dos 20? Será que eu enfim teria paz para seguir em frente? Ou será que eu fecharia os olhos e cobriria a cabeça, tentando sonhar tudo aquilo de novo?



sexta-feira, 2 de maio de 2014

Filme: Begotten

Boa tarde, gente!
Como vocês sabem, estou viajando a trabalho e com o tempo bem corrido. <o> Como já tenho essa resenha pronta desde a semana passada, decidi compartilhá-la com vocês. :)

Lembram dessa postagem, em que listei filmes que eu nunca teria coragem de ver? Lembro que na época o que mais me chamou atenção e causou repulsa foi Begotten, e ele só ficou em segundo lugar porque Holocausto Canibal apresenta um motivo incontestável para que eu não o assista. Sempre tive certeza de que Begotten me deixaria com medo, e ao mesmo tempo a curiosidade em relação a ele era bem maior do que aos outros da lista. Afinal, não era apenas um filme controverso - era experimental mesmo, puramente artístico, escandaloso por trazer metáforas blasfêmicas. Qualquer coisa que tenha um alerta de "transgressor" sobre a cabeça me atrai feito uma droga, e então chegou o dia em que, sem pensar muito, deixei a frescura de lado e botei o filme pra rodar (você o encontra completo no Youtube).


Como não sou tão ~macho~ assim e tinha certeza absoluta de que o filme me perturbaria, tratei de assistir durante o dia, com janelas e portas abertas e agarrada no terço com uma xícara de café na mão. Talvez tenham sido justamente essas expectativas, o motivo de eu ter me frustrado com o filme. Esse longa não me fez nem cócegas, gente.

Tá, antes que me apedrejem, digam que eu não entendi a obra, que sou uma boba, chata e cara de mamão alienada que não aprecia arte e prefere Jogos Mortais, já aviso que entendi, sim, a Metáfora com Deus, a Mãe Natureza, e o "Carne sobre Ossos". Como esse filme é pouco conhecido pelo público e vocês provavelmente estão boiando, explico: Deus acabou de criar o mundo, e se suicidou em seguida. A Mãe Natureza se fecundou com o sêmen dele e gerou um filho, uma aberração chamada "Carne sobre Ossos", que passa o tempo todo aparentando estar sofrendo horrores. Pouco antes do meio do filme, um grupo de nômades encontra os dois, tortura e mata o "Carne sobre Ossos", e estupra a Mãe Natureza. Tudo isso é contado sem diálogos, com imagens em preto e branco e sem meios tons, que são um verdadeiro teste para os olhos em alguns momentos. A história - que na verdade é apenas uma sequência de acontecimentos sem muito nexo - dá margens a várias interpretações, e eu interpretei dessa forma: Deus criou o mundo, mas não quis continuar nele, e então se matou e disse "te vira" para a própria criação. A Mãe Natureza, sozinha, usou os elementos dados por Deus (aqui representados pelo sêmen) para criar o "Carne sobre Ossos", que nada mais é do que o mundo que temos: uma criação divina (ou satânica, dependendo do ponto de vista), porém terrivelmente "deformada", "estragada", "defeituosa". E os nômades... os nômades são a espécie humana, meus caros. Que arrasam com tudo que encontram, acabam com o mundo (matam o "Carne sobre Ossos") e destroem a natureza (não é muito difícil fazer uma analogia entre toda a esculhambação que fazemos com a natureza e o estupro coletivo que a mulher que a representa sofre, no filme).

Sim, gente, achei essa premissa genial. É pura blasfêmia, ousadia, cenas cruas e chocantes, que além de causarem caretas de espanto, o obrigam a ficar com os olhos grudados na tela, já que as imagens não são nítidas e exigem esforço, para que entendamos o que está acontecendo. Os efeitos sonoros dão nos nervos (no bom sentido) e a musiquinha que toca de surpresa às vezes constrói uma tensão e tanto. But... não dá medo. Nenhum. O filme é chocante, mas não é assustador. Talvez eu que tenha lido muito a respeito da obra e esperado demais, ou talvez eu seja fria para filmes de terror/horror, já que pouquíssima coisa me assusta de verdade. Pode ser também que a culpa seja de eu ter visto em plena luz do dia, mas esse é o ponto: quando um filme é assustador e pesadão mesmo, ele vai te deixar arrepiada até se você assisti-lo no meio de um desfile de carnaval, com seu pai ao fundo dançando Macarena. E de verdade, não me assustei aqui. Não foi nem de longe uma coisa bonitinha de se ver, mas não me causou pesadelos nem voltou à minha mente, como imaginei que aconteceria. E quando você não fica nem um pouco mexida ao ver um filme que você relutou durante mais de um ano para assistir, não tem como não se decepcionar.

Apesar disso, aprovo Begotten por um motivo simples: o Horror tem várias faces, e o fato de eu não ter me assustado não tira nem um pouco o mérito desse longa. Esse Horror aqui está na metáfora, na crueza, na perturbação ao reconhecer a realidade em que vivemos, escondida em cenas tão bizarras. Begotten, mesmo não te fazendo dar pulos no sofá, vai te fazer pensar e se sair muito melhor do que filmes comerciais recheados de sustinhos fáceis. Não é um filme imperdível, mas com certeza é uma experiência que vale a pena.