segunda-feira, 27 de abril de 2015

Filme: Naruto - The Last


Ler o último capítulo do mangá Naruto Shippuden não foi fácil. Quem era/é fã sabe bem: o frio na barriga nas semanas que o antecederam, a expectativa que se acumulou durante anos a fio, a sensação de que tudo passou rápido demais, e o vazio que ficou, quando o ponto final foi colocado. O último capítulo emocionou ao mostrar o que aconteceu anos após o fim da guerra, com direito a muitos casais (e os tradicionalíssimos NaruHina e SasuSaku,como era esperado), mas desagradou alguns por ter ficado muito corrido e por não ter dado um espaço para mostrar os romances começando, principalmente o do protagonista e sua persistente esposa, que mostrou que há esperança para os friendzoneiros, kkkkkkkk (eu não poderia deixar isso passar :v). O filme Naruto-The Last, que já naquela época gerava ansiedade, prometia justamente isso: mostrar o meio do caminho do casal principal, o período entre a guerra e final definido, com Naruto, Hinata, dois filhos e um cachorro.

Eu mal suportei a espera pelo filme, e por incrível que pareça, ele me surpreendeu para melhor. Naruto - The Last é um enorme presente para os fãs de NaruHina. O longa é todo deles e para eles.


A história do pano de fundo não é muito diferente do que rola sempre: um maluco com ideias terroristas, causadas por uma visão distorcida de fatos. O vilão Toneri deseja o Byakugan e também deseja Hinata, a princesa herdeira desse poder. Em uma noite em que Hinata pensa em dar um cachecol à Naruto e se declarar a ele pela enésima vez mas acaba desistindo, Toneri tenta sequestrar a moça, mas é impedido justamente por Naruto. Toneri, então, sequestra  Hanabi, a irmã caçula de sua paixão, e leva a menina para seu castelo, onde tira os olhos dela e implanta nele mesmo. Assim, orientados por Kakashi (gatíssimo como Hokage), Naruto, Hinata, Sakura, Sai e Shikamaru partem em busca da garota, cujo sequestro parece ter a ver com a aparente destruição da Lua que se aproxima, de acordo com os cinco kages. Durante a missão, Naruto e Hinata se aproximam cada vez mais, e durante um genjutsu deixado como armadilha, Naruto se lembra de seus momentos com Hinata desde a infância, e ao ser acordado por Sakura (a única do grupo que é forte o suficiente para salvar os colegas), finalmente se dá conta do amor que sente pela Hyuuga. Hinata, no entanto, está em uma enrascada. Tendo Hanabi como prisioneira, Toneri chantageia Hinata e a obriga a aceitar seu pedido de casamento. Assim, a jovem é obrigada ir embora com outro homem, no mesmo momento em que Naruto finalmente se declara a ela. <o>

A atrevida Hanabi é bem mais legal do que eu  imaginava.xD

A história está mais novelesca do que jamais esteve em Naruto, chegando a parecer um shoujo. Beira ao água com açúcar e provavelmente não vai agradar a todos, e é por isso que digo: o propósito do filme é mostrar NaruHina, pura e simplesmente. Hinata está mais bonita, fodástica e disputada do que nunca, uma autêntica mocinha/heroína. Naruto está com trejeitos muito mais adultos e masculinos, mas não perde sua essência alegre, ingênua e até "tapada" em alguns momentos, o que é fundamental para mantê-lo sendo ele mesmo, a despeito das mudanças físicas. As meninas estão lindas como adultas (apesar de a Ino estar meio "perua" para uma ninja), e as vozes mais grossas de todos eles causam um certo estranhamento, mas nada que comprometa. 



Sendo esse um filme de Hinata, Sakura perde o posto de protagonista e se torna coadjuvante, mas ainda assim tem um papel digno. Já no começo, é mostrado que ela e Hinata se tornaram grandes amigas, e que a rosada é a grande incentivadora do relacionamento entre Hinata e Naruto, encorajando a garota tímida a continuar lutando, e dando xixis em Naruto, quando esse se mostra um idiota. Em uma cena, logo após Naruto levar um fora de Hinata (quem diria...), é ela quem abre os olhos do rapaz e o faz entender que a Hyuuga deve ter tido uma razão para isso, afinal, "quando uma garota se apaixona, esses sentimentos não mudam tão facilmente". Nesse momento ela se lembra de Sasuke, mostrando que seu amor pelo Uchiha bobalhão continua mais forte do que nunca. Aliás, a pobre Sakura merece um filme só dela, mas com Sasuke se ferrando bonito. Se os rumores que estão rolando por aí se confirmarem, Sasuke já pode ser considerado o maior babacão da história dos mangás e animes. Mas me recuso a acreditar que tio Kishimoto vai fazer essa trolagem com a guria, depois de tantos anos a tendo como heroína principal. Os fãs dela estão indignados, e com razão.

Por outro lado, é maravilhoso ver Hinata brilhando de todas as formas possíveis e conquistando o amor de sua vida, para sempre. A participação dela não poderia ter sido melhor. 




Os momentos de Hinata e Naruto contracenando são emocionantes, todos deles. É como se Kishimoto tivesse de propósito esperado 15 anos para fazer cenas realmente românticas do casal, e então soltado tudo de uma vez e dado tudo o que fãs de NaruHina queriam, para levar todos à loucura. Está tudo lindo, lindo, lindo, e até eu, que vou ser eternamente dividida entre NaruHina e NejiHina, fiquei feliz por ter dado esse casal, e por ter assistido esse filme. Não vou repetir todo o melodrama que contei no meu post sobre o final de Naruto, vou dizer só uma coisinha: foi importante. Foi importante para mim, uma fã incondicional da Hinata (apesar de ela ter sido irritante em alguns momentos), ver ela finalmente ser valorizada, do jeito que sempre mereceu. Ela finalmente teve seu destaque, como ninja, como mulher, como verdadeiro amor do herói, como tudo.


Naruto-The Last é imperdível. Deixa o coração acelerado e uma lágrima de felicidade no canto do olho. Não quero dar mais spoilers do que já dei, mas vou ter que fazer um comentário sobre o final: a cena mesclando todas as fases de Hinata e Naruto está emocionante. Fãs, preparem o lenço. E preparem-se para ficar com gostinho de quero mais. Dica importantíssima: assistam os créditos finais até o último segundo.

Atenção para o retrato do Neji nas mãos da Hanabi.


Muito obrigada pelo super presente, Tio Kishi! <3

terça-feira, 21 de abril de 2015

Projeto: "Ah, branco, dá um tempo!"


"-São os negros que odeiam os brancos." "-Negros são mais racistas que os brancos." "-Negro, quando não caga na entrada, caga na saída." "-Fez serviço de negão." Se você já ouviu pelo menos uma dessas besteiras (e com certeza já ouviu/leu), ou alguma outra fase no mesmo estilo, talvez entenda o movimento que estou citando nesse post. Mas se isso não for suficiente, acredito que apenas ler os cartazes das fotos já irá despertar algo em você.


O projeto "Ah, branco, dá um tempo!" é da Universidade de Brasília e inspirado pelo projeto "I, Too, Am Harvard." ("Eu também sou Harvard"), criado por jovens negros da Universidade de Harvard, nos EUA. Essa versão brasileira, idealizada pela estudante de Ciências Socias Lorena Monique, de 21 anos, tem o Tumblr como maior forma de divulgação, e falar sobre a importância da Lei de Cotas é o principal objetivo da campanha - que é excelente. É com os jovens segurando as plaquinhas com frases que  já ouviram saindo da boca de brancos, que percebemos o quando essas frases que um dia naturalizamos são cruéis, mesmo aquelas travestidas de "piadas". Vejam algumas fotos (é de dar nó na garganta), que eu me vi obrigada a comentar:

O "gênio" que falou isso é quem deve estar 
mortalmente constrangido, nesse momento...

Não, idiota, ela vai guardá-lo na gaveta e recolocá-lo só 
quando chegar em casa, só para não ofender você. ¬¬

E quer o que, uma medalha?

Sem comentários...

Mas gente... *.*

A que ponto chega a escrotice do ser humano...

Mais fotos podem ser vistas pela internet a fora, e devem ser compartilhadas - quanto mais essa campanha se espalhar, melhor! E clicando aqui, você acessa o Tumblr do projeto, e assim o conhece melhor. Tá esperando o que?

Xoxo. :*

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Sobre a novela das nove, hipocrisia e intolerância

No ano passado, fiquei amiga de um garoto, e cheguei a sair com ele algumas vezes. Sair só como amigos mesmo, porque tínhamos muita coisa em comum: de filmes de terror à temática geek. No entanto, apesar da companhia legal, algumas coisas nele me incomodavam. Eu logo percebi que ele tinha um certo interesse em mim e sempre procurei demonstrar, mas sem magoá-lo, que eu não correspondia esse interesse. No entanto, ele me mandava mensagens toda hora, por todos os meios possíveis. Sabe quando a pessoa se torna obsessiva a ponto de não ter absolutamente nenhum assunto, mas mesmo assim fica chamando e insistindo, ignorando os seus sinais de "não posso/não quero falar no momento"? Pois é. Só isso já foi o suficiente para esfriar minha vontade de conversar com ele, e o distanciamento também me fez ver coisas que ele meio que mascarava quando estava comigo: além do machismo bem disfarçado, homofobia. Aquela de querer que todos os homossexuais sejam exterminados a tiros, basicamente.



Se eu já estava fria antes, aquele comportamento dele me fez congelar de vez. Simplesmente parei de responder as mensagens. Não me orgulho nem um pouco disso, mas a verdade é que eu não sou muito boa em dar foras (mas é claro que eu faço isso do jeito correto, quando de fato tenho algum envolvimento com a pessoa). Como perdi por completo a vontade de sair com ele pra qualquer lugar que fosse, eu cortava toda vez que ele me chamava, dizendo que não tinha tempo ou mesmo que não estava a fim (pelo menos eu não mentia). Ele foi parando aos poucos, embora ainda chame, de vez em quando. Continuo ignorando, e até poucos dias atrás eu ainda me sentia um pouco mal por isso. Até que, em uma mesa com cerveja e amigos no último fim de semana, descobri um podre dele - um podre muito feio. Resumindo: um amigo meu tem uma ex-colega de escola que é garota de programa, e não tem uma vida nem um pouco fácil. Eu nem conheço a menina (aliás, nem sei exatamente quem ela é), mas sei da história dela através desse amigo, que me contou sem citar nomes. Tenho um pouco de pena dela e nunca a julguei, porque já passei da fase de julgar as pessoas. E, bom... meu amigo me contou que esse cara insistente com quem cortei ligações, também conhecia a menina, e havia descoberto tudo sobre ela. E andava chantageando ela. Para fazer sexo com ele, em troca de seu silêncio.

Quando eu soube disso, meu asco foi tão grande que meu sentimento de culpa passou na mesma hora, e imediatamente gritei : "Ainda bem que me afastei daquele idiota!". O porquê de eu estar contando isso tudo? Bom, porque é impossível não dar lag no cérebro, ao colocar esse atitude asquerosa dele ao lado de sua homofobia. Porque não entra na minha cabeça como um cara que chantageia mulheres (e ele é racker, o que torna tudo mais assustador ainda) para forçá-las ao sexo, pode encher a boca para dizer que gays são imorais.



Não estou dizendo que todo homofóbico age assim, até porque não sou adivinha e não tenho como saber tudo sobre a vida das pessoas. Mas é justamente essa hipocrisia que dá raiva. Recapitulem comigo: quantos caras que você conhece dizem que ser gay é falta de vergonha na cara, mas traem a esposa como se isso fosse lindo? Quantas mulheres que você conhece acham um absurdo ver um casal gay se beijando, mas dão em cima do boy da amiga sem o menor peso na consciência?Quantos pais se indignam porque não querem que o filho veja um casal gay passeando de mãos dadas, mas se xingam dos nomes mais baixos, sem se importar se a criança está ouvindo ou não?Quantas pessoas que você conhecem ficam incomodadíssimas com o amor, ao mesmo tempo em que pregam o ódio e a sacanagem com o semelhante, o tempo todo? É parecido com uma frase que eu repito em toda sexta-feira santa: as pessoas matam, roubam, invejam e traem o ano todo, mas na sexta-feira santa não comem carne porque "é pecado".

A novela Babilônia (Globo), que ao que parece, está tendo problemas com a audiência e vem sofrendo boicote, tem muitos problemas. Pouco a assisti, mas nesse pouco já vi mãe e filha trocando tapas, "amiga" invejosa imitando doentiamente seu objeto de cobiça, marido e mulher extremamente infiéis um ao outro, planos de vingança assustadores, abuso de poder para fazer sexo com subalterno, um cara aliciando mulheres à prostituição (e explorando a própria namorada apaixonada)... isso além dos clichês de sempre, como a mocinha disputando um homem com uma "rival", e cenas suuuper machistas no primeiro capítulo, que ninguém mais se lembra, mas não me saíram da cabeça: um cara casado convencendo a mocinha a acompanhá-lo porque "uma moça não deve andar tão tarde sozinha na rua", e depois, com eles já namorando, ela se recusando a transar porque "não é dessas". E em uma novela com esse monte de porcarias, o que mais incomoda a "família tradicional brasileira" e todo esse povo cristão e de bem, é isso:


Amor. O amor de duas senhoras que estão juntas a quarenta anos, e adotaram uma criança. Que são verdadeiras. Que são corajosas. Que são guerreiras. Como os muitos homossexuais por aí, que convivem diariamente com o preconceito e a intolerância, que os excluem de empregos, de círculos de amizade, de suas famílias, da sociedade em geral. Que os impede de manifestar um carinho dos mais banais a quem amam, porque isso pode ofender os "cidadãos de bem"- sim, esses que pregam o ódio. E convivem também com o risco de serem agredidos/espancados/mortos por gente que segue a mesma linha de pensamento desses "cidadãos de bem".

Toda essa "caça às bruxas" à novela - como disse a genial Fernanda Montenegro (ela já concorreu ao Oscar, e você?) -, só mostra o quanto os valores dos brasileiros são invertidos, e o tanto de coisa cagada que a gente ainda tem que mudar. Rackers misóginos continuarão assediando mulheres, enquanto houver gente achando isso normal e engraçado. E homossexuais continuarão sofrendo perseguição e morrendo, enquanto a "família tradicional brasileira" continuar fazendo um escândalo por conta de um simples beijo.


sexta-feira, 10 de abril de 2015

Top 5: A TV da minha infância

De vez em quando me bate uma nostalgia e uma deliciosa saudade da época em que eu passava a tarde e os fins de semana assistindo TV - isso, é claro, quando eu era criança, e privilegiada com uma programação de qualidade (ao menos comparado ao que as crianças têm agora, né? Err). A internet é uma ferramenta poderosa para reencontrar/rever coisas que marcaram nosso passado, e é nessas andanças pela web que às vezes me deparo com verdadeiras relíquias da minha infância. 

Foi em uma dessas andanças que acabei relembrando dos programas que eu mais gostava de assistir, e tive ideia de escrever esse post. Espero que divirtam-se e apreciem tanto quando eu:

5. Punky, a levada da breca (Punky Brewster)

Totalmente infantil e inocente, mas com várias lições importantes. Assim era essa série americana, exibida pela NBC de 1984 a 1986. Punky é uma orfã que vai parar na casa de um velho viúvo (o senhor Arthur Bicudo, auehuheuahuehauhea) e, junto com o cachorro Pink, acaba sendo adotada por ele. Esse série foi muito marcante pra mim, gente! Eu assisti a reprise no SBT quando estava em meus 7 ou 8 anos, e a Punky era um modelo pra mim. Eu queria ser como ela, queria uma amiga como a Cátia, e achava a Margot um porre, auehuahea (e quem não achava?). Era fascinada pelo quarto todo colorido da Punky, vivia desenhando a casinha da árvore que ela e sua turma construíram com direito a elevador e tudo, gargalhava do episódio em que ela e Cátia tentam ser babás e acabam trocando de bebê na pracinha (!), e ficava impressionadíssima com dois episódios em especial: um em que um grupo de garotas oferecia drogas às crianças protagonistas, e um que Cátia fica presa em uma geladeira velha(?!) e quase morre. Levei pra vida a cena das meninas fazendo primeiros socorros nela, hehehe.



4. Três é demais (Full House)

Classicão! A trinca de irmãs + a trinca formada pelo pai das meninas, o tio e o amigo formou uma das famílias mais divertidas da história das famílias divertidas. Quando comecei a assistir, as gêmeas Mary Kate e Ashley Olsen já estavam mocinhas (elas são só cinco anos mais velhas que eu), mas como era criança eu não tinha tanta noção do quanto o seriado era antigo. Mas pra mim, que era filha única, era fascinante ver as brigas e ao mesmo tempo o amor que reinava entre as irmãs. A fofíssima Michele, a chatíssima Stephanie e a primogênita D.J. eram minhas companheiras de almoço após chegar da escola. E o tio Jesse foi um dos primeiros caras que me fizeram achar um homem extremamente gato, auehuahehauea. Saudade. <3



3. Blossom (Blossom)

Na categoria seriado que assisti por mais tempo, esse com certeza empatou com o do primeiro lugar  - e eu já shipava Joe e Six antes mesmo de saber o significado de "shipar", auehuaheuhaea. Interpretada por nossa querida Amy Farrah Fowler quando guriazinha, Blossom é uma adolescente que tem sua vida mostrada para nós em um período mais ou menos dos 15 aos 18,19 anos, é inteligente, sarcástica, faz uma dancinha muito louca, tem uma amiga mais doidinha que ela (Six), um irmão meio burrinho mas muito lindinho e legal (Joe), um irmãozão mais velho que enfrenta problemas e nos ensina a ficar longe das drogas e do álcool (Tony), um pai gaaaaato, uma mãe ausente, e episódios com todo tipo de conflito: desde a primeira menstruação da Blossom ao primeiro encontro, ao namorado, à competição entre amigas, à convivência com uma madrasta e à dúvidas com relação ao futuro. Um seriado deliciosamente vida real. Até hoje paro para assistir alguma reprise, quando meu tempo livre coincide com ela. ^.^



2. O Fantástico Mundo de Bobby (Bobby's World)

É extremamente marcante e foge dos clichês de sempre, e por esse motivo foi o único desenho que escolhi para incluir nesse post. Bobby, um garotinho de quatro anos com uma grande imaginação (daí o nome do desenho) é uma criança adorável, caçula da família e vive "fazendo arte", mas faz isso sem maldade nenhuma. O desenho mostra uma típica família americana (mamãe, papai, uma filha, dois filhos, cachorro e tio engraçadão), mas seu grande diferencial para os outros desenhos do tipo é justamente a inocência. É encantador, nos dias de hoje, rever um desenho sobre uma criança e para crianças, com os conflitos e a simplicidade da infância, e situações que rendem boas gargalhadas, sem duplo sentido - as coisas realmente são o que parecem, e ponto. E ainda tem algo que poderia ser detalhe, mas acaba sendo uma das melhores coisas da série: a abertura "psicodélica", com a música contagiante e o Bobby  viajando na maionese. xD

Levanta a mão quem assiste essa abertura e lembra de O Iluminado. o/

1. Um maluco no Pedaço (The Fresh Prince of Bel-Air)

O motivo de esse seriado do Will Smith ter ficado com a medalha de ouro é... cresci vendo isso, carai! E amoooo essa série, ela é atemporal, todos os personagens têm personalidade própria, o contraste/rivalidade/amizade entre o Will e o Carlton é sensacional, há cenas comicamente absurdas (quem não rolava de rir quando o Jess era jogado porta a fora pelo "Tio Phil"?), tem um mordomo sarcástico que merecia um seriado só para ele, e, melhor de tudo: quem assistiu, mesmo fora do tempo, cresceu e amadureceu junto com a família da série. É muito legal, por exemplo, ver a Aslhey (a caçula) crescendo junto com sua intérprete (Tatyana Ali, linda). E o mais legal de tudo - e quem também viu todas as temporadas provavelmente vai concordar - é que o respeitado ator Will Smith nunca mais deixou de ser aquele garoto pobre que vai morar com os tios ricos, independente dos vários papéis diferentes que interpreta. Toda vez que vejo o Will já quero saber da Hilary, do Carlton, da tia Vivian, de todo mundo. auehaueuaea. Bom demais! <3



É isso, galera linda. Que delícia fazer esse post e rever essas openings, que coisa linda! Devo ter deixado muita coisa legal de fora, mas a verdade é que essa lista ficou bem pessoal, com os programas que eu mais amava e mais me marcaram. E vocês? Qual seriado/desenho mais marcou a infância de vocês? Comentem e me contem!


(Menções honrosas: Tom & Jerry, Pica-pau, Corrida Maluca e Chaves. Esses são tão clássicos e atemporais, que nem senti necessidade de colocá-los na lista. xD )

domingo, 5 de abril de 2015

*Comprinhas de março*

Comecinho de abril, Páscoa (nham! :9) e muita correria. Arranjei um tempinho pra vir mostrar pra vocês as tranqueirinhas que comprei mês passado. Bora?


Preciso contar uma coisa pra vocês: meu cabelo ultimamente está mais ralo, e isso está me deixando bem triste :/ (só pode ser macumba dazinimiga). Depois que cortei ele ficou até mais volumoso, mas de um mês pra cá, talvez por eu não estar conseguindo me alimentar direito, ele teve um pouco de queda, e eu quase pirei. Aí decidi testar esse shampoo e esse condicionador da Elseve, "Arginina Resist x3", que são fortificantes e na embalagem prometem: controle de queda, reforço da fibra, nutrição do bulbo capilar, e "cabelo cresce mais forte". Encontrei o kit com shampoo e condicionador por R$24,90 na Cia. Zaffari - o que é um preço legal, se levarmos em conta que as embalagens tem 400 ml do produto. Se funciona? Bom, ainda está caindo um pouco, mas os cabelos estão de fato mais brilhantes e vivos, então vou continuar usando e ver o que rola. :)

Comprinha também de cabelo, e com uma historinha por trás. Eu preciso trabalhar com o cabelo preso. Tomo banho pela manhã, antes de ir para aula, e de lá vou direto para o trabalho - e, na maioria das vezes, saio com o cabelo solto, para que ele seque naturalmente. Pois bem, na correria matinal, muitas vezes esqueço de colocar uma borrachinha na necessaire, e... assim essas sete aí em cima entraram para a minha vida, aehauheuaheuaea. "Mas, Léty, porque você não deixa uma borrachinha sempre na necessaire?" Pois é, gente, aprendi a lição. xD A preta e branca (linda! <3) custou R$5,99 na Chikita Bakana, e as outras 6 (são um conjunto) custaram R$ 2,98 na Santanna Cosméticos.


Galere, minha expressão anda bem cansada ultimamente. Tô mesmo ficando velha. Mas calma, ainda não tô usando anti-idade, auheuaheuauehauea. Esse creme aí, da linha Panvel Faces, é só um hidratante noturno, com licopeno e vitamina E, porém com ação antirradicais livres. Custou R$19,90 na Panvel (ah, vá!), e é muito cheirosinho e gostoso de passar. Inclusive estou com vontade de testar a versão matinal dele. =)



Sim, podem desmaiar! *.* Comprei essas duas coisinhas lindas no Dream Fest Animes e Games, que rolou no começo de março, e ainda tô babando por eles. Ambos foram comprados no estandes por lá, mas não no mesmo. O colarzinho com o símbolo da folha custou 10 dilmas, e o anel do Itachi (que, segundo o tio Google, significa "Deus do Sul e do verão" <3), custou 15 dilmas. Muito amor, né?


A última comprinha de março foi emergencial, porque meu corretivo compacto acabou, e eu não tinha como esconder minhas olheiras de panda, auheuahuehua. Decidi testar a versão líquida do Panvel Make up, também na cor 3. Custou R$9,99, e estou tendo uma relação de amor e ódio com ele, pra dizer a verdade. Aos poucos vou pegando o jeito, mas acho que vou acabar voltando a usar o compacto, kkkkkkkkkkkk.

E vocês, galera, o que compraram de legal em março? :=)

Xoxo. :*