sábado, 31 de janeiro de 2015

Álbum: Janeiro/2015

Dá pra acreditar que o primeiro mês do ano já se foi? Ai, que absurdo! Ai, que badalo, ai que horror!

Como de costume, hoje eu trouxe os cliques que fiz ao longo do mês, para contar um pouco sobre como foi meu Janeiro - que com certeza é o mês que passa mais rápido, todos os anos. Podem espiar! ;)


Duas fotos bem com o clima "começo de 2015", hehehe. A primeira mostra a Duda e seus fogos de bombril, segundos antes da virada. A segunda mostra o meu look "chegay" do Reveillón: rasteirinha + shortinho coral + blusa azul estampada + colar que o boy trouxe da Espanha. xD


Sabe a piscina que ganhei de Natal? Olhem ela aí, auehuaheuahea. A cada dia de calorão senegalês que andamos enfrentando, amo mais o meu padrinho :v. Ah, e o biquíni lindinho que mal aparece na foto é novo, e vai aparecer no post de comprinhas. =)

Dia desses estava no shopping esperando minha mãe enfrentar a fila da casa lotérica, e decidi olhar a vitrine de uma lojinha de nerdices muito legal que tem por lá (não lembro o nome :/). Fiquei namorando as miniaturas do Sasuke Uchiha e da Sailor Moon, mas... só namorando, mesmo. As danadas custam R$ 350,00 (!). Pode isso, Arnaldo? Eu amo miniaturas, mas é muito dinheiro, gente. Sem condições de comprar miniaturas, no Brasil. :P

Foto que tirei do caminhão que o meu tio acabou de comprar, e está estacionado aqui na frente de casa.  Já sabem, né? Se precisarem de frete, chamem o Márcio. Ahém.

Como entrei 2015 cheia de metas e em uma vibe "organizar a vida", sobrou até pras minhas bolsas. Não adianta, galera, meu quarto anda entulhado de coisas, e isso está me cansando muito, tanto que já dei uma geral nas roupas e nos calçados, mandei muita coisa pra doação. Semana passada foi a vez do meu 1 milhão de bolsas, e consegui desapegar e tirar várias. Mas continuo com várias, porque minhas bolsas aparentemente se reproduzem, e a lotação nunca acaba. Hihihi... xD

Semana passada a Alice passou o finde todo aqui em casa, então tiramos essa foto. Aliás, Alice, se você estiver lendo isso... te amo, poia! Aaeuaheuauea!

Também semana passada, não resisti e acabei me rendendo a um anime bem famosinho: High School of the Dead! Assisti ele todo em dois dias, e PRE-CI-SO da segunda temporada (cadê? :/). E, no momento, estou assistindo um que é maior, e mais famoso ainda: Bleach! Tô apaixonada! *.*

Quinta à noite fui jantar com o Cabeludo e com a Li, e ele me surpreendeu com essa lasanha incrível (na foto parece uma torta com frutas em cima, mas é uma lasanha mesmo, ahsuahushausa). A comida, a cerveja e o papo estavam tão bons, que ficamos assistindo vídeos bestas e dando risada até as cinco da manhã. xD

Fecho o mês com a foto do meu look de ontem, que usei para ir no shopping à tarde, e depois pra ir pra casa do boy, de noite. E gente, juro que não estou fazendo nenhum regime específico. Essa minha "secada" é culpa da correria que anda minha vida, mesmo. xD


E vocês, como passaram o mês de Janeiro? Ainda em clima de férias, ou se virando em mil, como eu? Me contem! ;)

Beijinhos. :*

domingo, 25 de janeiro de 2015

Anime: Clannad

Oii!
Galera, tô aqui no finalzinho do domingo, recém chegada do trabalho e cansada pacas, mas com muito orgulho, por trazer hoje a resenha de um anime muito top! =)

Comecei a assistir Clannad sem muitas expectativas, após encontrar o link por acaso entre os comentários de outro anime (gente, eu vejo um anime atrás do outro e a grande maioria nem é citada aqui no blog, porque se fosse eu ia morrer escrevendo). Nos dois ou três primeiros episódios essa light novel da Key nem me empolgou tanto, mas assim que comecei a prestar atenção na história doce e aparentemente simples, viciei. Clannad está simplesmente acima de qualquer crítica rasa.


Há uma clara diferença entre a primeira temporada e a segunda, After Story. A primeira começa quando o protagonista, Tomoya Okasaki - um garoto, digamos assim, meio baderneiro e que não tem uma relação muito boa com o pai alcóolatra -, se dirige mal humorado para o primeiro dia de aula e no caminho conhece  a meiga Nagisa Furukawa. Ao saber que, por ter uma saúde fraca e ter repetido o último ano ela não está conseguindo se enturmar, Tomoya quebra as próprias regras e não só se aproxima da garota, como a ajuda a realizar seu maior desejo na escola: Reabrir o clube de teatro. Com um clima leve e tipicamente colegial nessa primeira temporada, porém com belas doses de drama, conhecemos um pouco as vidas dos amigos de Tomoya e Nagisa, as histórias por trás dos comportamentos de cada um deles. Também é nessa temporada que somos apresentados aos pais de Nagisa, Sanae e Akio (sem dúvida a família mais bonita, unida e divertida que já vi em um anime). Os outros personagens também são carismáticos e com personalidades bem distintas (a menina Fuko é simplesmente apaixonante), mas desde o início fica claro a quem essa história pertence. Nagisa e Tomoya são oficializados como casal nessa primeira temporada, e a segunda fase é totalmente deles.




E é nessa segunda fase, After Story, que o tom do anime muda. Apesar da comédia aparecer ainda em alguns momentos, a trama ganha mais seriedade ao mostrar os graves problemas de saúde de Nagisa e também ir um pouco mais a fundo no conflito de Tomoya com o pai. Também é nessa parte que os personagens se formam na escola, e surpreende ao mostrar o amadurecimento de Tomoya, mas não como um gênio estudioso, como acontece na maioria dos animes. Pelo contrário, ele não entra em nenhuma faculdade, começa a trabalhar duro como eletricista e passa a morar sozinho em um pequeno apartamento, com total apoio de Nagisa e não é censurado pela opção de não estudar mais. Também é nessa fase que os dois se casam - e foi particularmente aqui que meus olhinhos feministas brilharam. Akio, um pai assumidamente ciumento, trata o futuro genro com todo o respeito e, quando este pede a mão de sua filha, ele responde que essa é uma decisão apenas dela. Já casada com Tomoya, Nagisa diz que precisa arranjar um emprego e, quando ele a questiona, ela diz que não pode ficar sem fazer nada, mas que também não pretende descuidar dos afazeres domésticos. E é aí que a magia acontece: Tomoya diz a ela, com naturalidade, que também vai fazer as tarefas da casa, e que apenas ficou preocupado com a saúde dela. Percebem? O nível de maturidade do casal é admirável para pessoas tão jovens (e diferente de quase tudo que se vê em histórias assim). E o toque feminista do anime não para por aí: Quando a frágil Nagisa fica grávida, seus pais e Tomoya a questionam se ela quer mesmo se arriscar para ter o bebê, sem tratar o aborto como um tabu e nem tentar influenciá-la de alguma maneira. Ela não tem dúvida de que quer ter a criança, e suas decisões são acatadas sempre, tanto pelos pais quanto pelo marido. De manter a gravidez à forma de fazer o parto, a escolha sempre é da Nagisa, e ver um direito tão legítimo da mulher ser respeitado nesse anime foi algo que realmente me comoveu. É assim que as coisas devem ser.




No entanto, nessa fase ainda estamos bem longe de um final feliz - e para quem quiser assistir, já aviso que a partir do episódio 16 vocês vão chorar muuuuuito. É incrível a capacidade que Clannad tem de encher nossos olhos, e ao mesmo tempo de partir nosso coração. Simplesmente um dos animes mais lindos que já tive a honra de assistir. E a trilha sonora lindíssima é a cereja do bolo, combinando com a história e dando a ela o clima certo para cativar e ser apreciada.


Uma história simples e realista, que consegue nos envolver e nos fazer refletir sobre várias coisas. Assistam.



terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Top 3: Filmes da minha vida

Gente linda, como vão? Espero que ainda estejam de férias (eu estou trabalhando a fu), curtindo muito esse verão que está de desmaiar o Batista. Eu estou cheinha de projetos, com muita coisa legal vindo pela frente e sem tempo até pra fazer xixi (err), mas não pretendo abandonar o blog, viram? Amo muito isso aqui. xD

Hoje deu vontade de falar de cinema. Porque eu adoro cinema (ah, vá!). Eu gosto de muitos filmes, gente. Uns mais, outros menos, uns ótimos, outros bobinhos, uns que valem pela lição, outros tão ruins que chegam a ser bons, auehuaheuhaa. Mas hoje a lista está séria, e eu trouxe três filmes que são tão, mas tão fodas, que me marcaram de verdade. Quem já os assistiu, provavelmente vai concordar comigo. Quem não assistiu ainda... assista, porque você não vai se arrepender.


3)O Silêncio dos Inocentes

(EUA, 1991, dirigido por Jonathan Demme)

Sinopse: Clarice Starling (Jodie Foster) é uma jovem agente do FBI  escalada para entrevistar o inteligente, violento e terrível criminoso Hannibal Lecter (Anthony Hopkins) - sociopata condenado à prisão perpétua por canibalismo e nove assassinatos, e detido a mais de oito anos. A razão da entrevista é usar a inteligência do Doutor Lecter para traçar o perfil psicológico de um cruel sequestrador e assassino de mulheres, e assim capturá-lo. 

Esse filme é uma adaptação bastante fiel do romance de Tommas Harris, que encontrei por uma pechincha nas Lojas Americanas e, depois de ler, fiquei desesperada para assistir o filme. Geralmente me decepciono com filmes adaptados de livros que amo, mas esse foi uma maravilhosa exceção: não só amei o filme, como ele virou um dos meus favoritos ever. Eu adoro a Jodie Foster, essa mulher é incrível, pra mim é uma das melhores atrizes do mundo, e ninguém faria uma Starling tão boa quanto ela. Anthony Hopkins como Dr. Lecter dispensa apresentações, né? Quem conhece o personagem só dos filmes Hannibal, por favor, volte duas casas e assista O Silêncio dos Inocentes, não só pela atuação brilhante e assustadora de Hopkins, mas também para ver uma das duplas mais afinadas do cinema. Jodie e Hopkins estão tão bem, que a tensão é palpável, nos momentos em que eles se encontram. E é preciso também aplaudir o trabalho do diretor, que ao focar o rosto de Lecter, consegue nos passar a exata sensação de medo de Clarice, e o desconforto é tão grande que às vezes nos faz roer as unhas e até desviar os olhos da tela (juro!). Para quem ama terror psicológico, mistério, histórias inteligentes e atuações brilhantes, esse filme é imperdível.



2)Réquiem para um sonho

(EUA, 2000, dirigido por Darren Aronofsky)

Sinopse: Usando três estações do ano, "Réquiem para um sonho" narra as histórias de Sara (Ellen Burstyn), seu filho Harry (Jared Leto), a namorada dele, Marion (Jennifer Connelly) e um amigo do casal, Tyrone (Marlon Wayans), mostrando a destruição que o vício causará nas vidas de cada um desses personagens.

Se eu tivesse que usar uma única palavra para definir esse longa, a palavra seria FORTE. Tudo é muito intenso nesse filme, e é impossível passar por ele impune. Cenas de amor, de violência, de sofrimento, e a autoflagelação brutal a que seus protagonistas se submetem: Sara passa dias assistindo incansavelmente um programa de televisão e, ao ter oportunidade de participar do mesmo, entra em uma busca obsessiva para perder peso, toma remédios que a ajudam a alcançar esse objetivo, mas... a fazem pagar um preço alto demais. Os demais personagens - Harry, Marion e Tyrone - vêem o vício em drogas os fazer afundar de uma maneira irreversível. Prostituição, doenças a prisão é o destino deles. 
Jared e Jennifer (que dormiram no formol e não envelheceram nada nos últimos quinze anos) arrasam tanto juntos quando separados, Ellen Burstyn (que ganhou uma porrada de prêmios de melhor atriz, por esse filme) dá uma aula de atuação, e Marlon Wayans surpreende (no bom sentido) ao dar vida a um personagem que não tem a ver com seus costumeiros papéis cômicos. O filme é tenso e pesado como um todo, mas são duas as cenas que não saem da minha cabeça - Sara, já completamente louca e doente, sonhando que está linda, feliz e ao lado do filho, aplaudida por centenas de pessoas na TV (chorei horrores vendo isso), e a última cena de Marion, que ao chegar em casa toda machucada após se prostituir (em uma cena de sexo grupal de embrulhar o estômago), se deita no sofá e abraça as drogas que conseguiu, com um sorriso débil no rosto. De arrepiar.



1)Dançando no escuro

(EUA, 2000, dirigido por Lars Von Trier)

Sinopse: A imigrante tcheca Selma Jezková (Bjork) se mudou para os Estados Unidos com o filho, Gene (Vladica Kostic) e vive com ele em um trailer, na propriedade do policial Bill (David Morse) e sua esposa, Linda (Clara Seymour). Para sobreviver, trabalha em uma fábrica metalúrgica ao lado de Kathy (Catherine Deneuve), e fã de musicais, gosta de ir ao cinema assisti-los e ensaiar apresentações de uma peça, com o grupo de teatro local. Mas Selma mantém um segredo - portadora de uma doença que a está fazendo perder a visão dia após dia, trabalha cada vez mais, a fim de juntar dinheiro para a cirurgia do filho, que tem a mesma doença.

Atenção: quem quiser assistir esse filme, prepare o lenço, as galochas e o guarda-chuva, porque a tendência a alagar a casa é grande. Err. Tá, não é pra tanto. Mas o fato é que esse filme me derrubou bonito. Assisti Melancolia antes de assistir esse, e estava crente que o drama da depressão tendo a colisão de planetas como pano de fundo seria para sempre o meu filme favorito do tio Lars, mas aí encontrei Dançando no escuro, e... bom, vocês já sabem. Todo o elenco está ótimo, mas Bjork está fantástica, visceral. O filme é todo dela. Na figura frágil e até meio patética de uma mãe solteira ingênua, humilde e, apesar da situação em que vive, extremamente sonhadora, ela faz com que a gente se apaixone e torça por ela até o final. Ela canta, encanta, sorri, chora, batalha, e quando questionada pelo "peguete" Jeff (Peter Stormare) se está cega, ela devaneia que joga os óculos fora e começa a cantar, dizendo não precisar de visão (a música dessa cena, composta pela própria Bjork, concorreu ao Oscar de canção original. O filme também levou vários outros prêmios). Apesar de ser lindo e nada cansativo do início ao fim, aqui também foram duas as cenas que me marcaram: em um momento em que Selma e Kathy assistem a um musical no cinema e Selma não consegue enxergar mais nada, Kathy pega a palma da mão da protagonista e, usando seus dedos, imita os movimentos de dança do casal do filme, para que Selma "veja" o que está acontecendo. Tocante e genial demonstração de amizade verdadeira. E a outra cena que acabou comigo foi a final (não poderia ser outra). Não vou dar detalhes porque seria um spoiler gigante, mas vou dizer uma coisa: a cena é dramática e fortíssima, e me deixou desesperada. Juro que eu tremia, quando acabou.



Sabem porque decidi fazer esse Top 3, gente? Porque esses foram filmes que eu assisti, e no final a primeira coisa que pensei foi: "caralho, que puta filme!". Isso não é cinema, gente, é cinemão! E espero que esse meu post os inspire a se jogar no baldão de pipoca e assistir não só esses, mas também outros filmes que, por terem fama de "filmes cabeça", sofrem preconceito de quem acha que eles "são chatos". Podem parar por aí, gente. Se você gosta de cinema, pode e deve descobrir essas histórias incríveis. =)

Um beijo, e até a próxima. Xoxo. :*


quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Mais uma iludida pela Disney

Nos meus dias de folga, gosto de zapear em blogs por aí e me atualizar, já que meu horário ~cagado~ não me deixa tempo sobrando pra fazer isso. E em uma visita à Isabela Freitas, me deparei com esse depoimento de uma leitora:

Clique aqui para ler a postagem completa.

Por ser a blogueira dona do espaço e já famosinha, Isabela falou de um jeito delicado, reconheceu que o amor do casal pode ser verdadeiro e disse outra coisa a qual assino embaixo: o amor não tem idade. Mas ela também tocou em um ponto importantíssimo, e é justamente isso que vou abordar aqui: uma menina de 16 anos já estar pensando em casamento.

Não vou entrar aqui na minha velha opinião de que casamento é pra gente maluca, até porque pessoas se casam e continuarão se casando. Vamos por partes.

1) A menina diz que vê nele "o príncipe encantado que nós garotas idealizamos quando somos crianças". Isso me fez sentir um dó danado e uma empatia gigantesca por essa menina, porque eu já tive 16 anos. Porque eu sei que o primeiro relacionamento amoroso é o mais intenso de todos, algo dificílimo de lidar, porque a gente não sabe o que fazer com aquele turbilhão de sentimentos. E a gente realmente acredita que é para sempre, e não vê defeitos na pessoa amada. E, vão por mim, 9 meses juntos parece muito tempo, mas é pouco. Porque quando se está no auge da paixão, os defeitos realmente não são vistos, não se conhece a pessoa de verdade. E esse é um dos principais motivos para eu ser contra namoros que viram casamento/união de trapinhos em um piscar de olhos.

2)Como as meninas disseram nos comentários do próprio post, é compreensível que uma pessoa de 45 anos tenha pressa de se casar e ter filhos. Não dá pra julgar o cara por isso, e não sou Deus pra saber se ele ama ou não ama de verdade a B.R., mas de duas coisas eu tenho certeza: esse cara é um egoísta, e está em uma posição bastante cômoda. Bom, se eu chegar aos 45 e me der uma piração de casar e ter filhos (not), no mínimo vou ir em busca de alguém que esteja na mesma fase e no mesmo desejo, ao invés de tentar convencer um adolescente apaixonado a se casar comigo. Aí vocês vão me dizer "ah, mas amor não se escolhe". Aham, meu peito esquerdo que não escolhe. Me deu até curiosidade de perguntar à B.R como esse namoro começou, e se foi uma história mirabolante (do tipo ele era cego, ela era enfermeira dele, e ele só descobriu a idade dela quando recuperou a visão, mas aí já estava completamente apaixonado. Tá, parei com a viagem), até concordaria que "amor não escolhe idade". Mas, perdão por dizer algo tão horrível, mas isso me soa quase como uma desculpa para a pedofilia. A B.R. não é uma criança, mas é SIM uma menina, e me pergunto o que um cara de 45 anos (porra, a idade do meu padrasto!) estava pensando ao sair com ela. Eu surtaria se alguém tão mais velho chegasse perto da minha filha/filho adolescente, e talvez eu e minha turma sejamos até meio antiquados, mas acreditam que os meus amigos (que têm uma média de idade de 25 anos) sequer beijam garotas menores de idade? Entendem onde quero chegar?

3)Voltando ao egoísmo do cara e à situação cômoda em que ele está, me pergunto: se ele tinha tanto a intenção de casar e ter filhos, porque não namorou alguém da idade dele, ou ao menos com uma mulher adulta, com a vida já engatilhada? Mas não, ele não quer a quarentona, quer a novinha, e eu me pergunto se isso seria tão naturalizado, se a situação fosse contrária. Mas, vamos supor que ele não queria casar nem ter filhos, mas mudou de ideia e sentiu essa vontade bater forte, ao se apaixonar pela B.R. Custa esperar a guria "crescer mais", terminar os estudos, curtir um pouco, enfim, começar a viver? Homem pode ter filho até os 80 anos, cacete! Com 16 mal se foi à baladas, mal se saiu da infância, e sair disso direto para uma vida de casado só pode dar merda, desculpa. Aí fico pensando nessa pobre garota, já totalmente dependente desse namorado. Se casar agora provavelmente vai parar de estudar porque acredita que só esse amor importa. Se ele pedir pra ela parar de trabalhar, ela para. Se ele quiser ter um filho, ela terá. E isso vai ser lindo por um tempo, mas se ela cansar, não vai dar pra recuperar os anos que passaram. Ainda mais se estiver com uma criança ou mais nos braços.

4)O que vou dizer agora pode até gerar polêmica, mas foda-se. Se a B.R. fosse minha filha, eu não permitiria esse casamento de jeito nenhum. E isso nem ter a ver com a diferença de idade, mas com o próprio casamento, mesmo. Hoje em dia vejo adolescentes sem limites, achando que casar é brincar de casinha, mal começam o namoro, e o boy/girl magia já está dentro de casa, dormindo lá praticamente todos os dias, praticamente um casamento, porém sem a responsabilidade das contas a pagar (assim é fácil amar, né?). E pode parecer estranho alguém como eu, que prega a liberdade, dizer isso, mas se eu tivesse um filho, não deixaria minha casa virar essa Disneylandia. Claro que deixaria dormir com o namorado um fim de semana ou outro, mas não todo dia, e muuuuito menos deixaria já juntar os trapinhos, como vejo acontecer aos montes, por aí. É por ser a favor da liberdade e das experiências diferentes, que não ia querer que meus filhos se prendessem tão cedo. Namorem, meus filhos, namorem o quanto quiserem, mas antes de casar, vão estudar, vão viajar, vão sair com os amigos, tomar porres e dar risada, vão trabalhar e realmente ter sua independência, vão viver, caramba. Não é justo que o namorado da B.R. tenha aproveitado a vida até os 45 anos, e que ela já tenha que dizer adeus a toda a zoeira com míseros 16.

B.R., se acaso essa minha postagem cair nas suas mãos por algum motivo, não fique brava comigo. Eu sei que opinião é igual a bumbum (cada um tem o seu), que você provavelmente ama muito esse cara e realmente acredita que vai dar certo. E talvez dê certo mesmo, ué. Mas não casa agora não, B.R.. Ele tem pressa, mas ainda é jovem, ainda tem tempo, e se você ainda não se sente preparada para ser esposa e mãe, ele DEVE respeitar isso, e vai por mim: se ele realmente te ama, esperar mais dois ou três anos, pelo menos o tempo de você atingir a idade adulta, não vai doer nada pra ele. E, se mesmo eu dizendo isso você quiser se casar agora, segue pelo menos esse conselho que eu, a Isabela e a maioria das comentaristas te demos, com várias palavras diferentes: não deixe que esse relacionamento se torne a única coisa na sua vida. Continue estudando, corra atrás de coisas para você mesma, trabalhe, faça seu pé de meia, seja independente. Para que ao menos você saiba para que lado correr, se as coisas não saírem como você sonha e espera. Esse é um conselho de alguém que realmente quer te ajudar, viu? Ame seu namorado, mas ame a si mesma primeiro.

Ah, só mais uma coisinha: aconteça o que acontecer, não vire as costas para a sua família, jamais. Ninguém no mundo te ama tanto e tão incondicionalmente quanto a sua mãe, e te ver bem é tudo que ela quer. 

Um beijo e boa sorte para nós. ;)

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Fanfic: Espelho

Yaeeehhh! Hoje aproveitei minha folga pra falar um pouco sobre minha mais nova fic que está lá no Nyah Fanfiction. Se chama "Espelho", e é a minha primeira (e provavelmente única, já que minha protagonista xodó é a Hinata <3) fanfic Kakashi + Sakura.




Sinopse: "Há momentos na vida em que você se vê nas situações mais inesperadas. E esse inesperado pode significar várias coisas: ganhar uma promoção, rever alguém que não via a muitos anos, descobrir o primeiro cabelo branco... ou simplesmente ter uma ideia louca e executá-la sem pensar muito. A garota que me fitava ali, naquele enorme espelho do salão, era eu mesma, embora eu não conseguisse me reconhecer debaixo de todos aqueles fios cor-de-rosa lustrosos. Sakura Haruno, que durante toda vida fora castanha, agora tinha cabelos coloridos."
Sakura sempre fez de tudo para ser perfeita e querida por todos, e vê na prima mais velha, Ino, um ídolo inatingível. A própria insegurança e a relação conturbada com a mãe contribuem para que ela se esconda do mundo e tente de todas as maneiras agradar a família, mas ela sente falta de algo mais. E pode encontrar esse 'algo mais' ao conhecer um certo psicólogo...


Galera, depois de tanto tempo usando a Hinata, não foi fácil trocar de protagonista. Mas eu tinha vontade de encarnar a Sakura e fazer algo do ponto de vista dela, com o jeito dela, justamente porque ela é uma das personagens de Naruto que mais cresceu ao longo da série, que mais dá possibilidades. Além disso, eu tinha muita vontade de fazer uma história como essa, cheia de críticas e conflitos familiares, e uma competição entre mulheres que dá um grande pano pra manga pra discutir feminismo. Percebi que a Ino era perfeita para a personagem da "outra ponta", porque a personalidade dela é fácil de manejar, e ela tem uma química incrível com a Sakura. Como par romântico da Sáh, escolhi o Kakashi porque simplesmente amo KakaSaku (e os fãs que me perdoem, mas não levo o menor jeito pra escrever SasuSaku, embora tenha virado fã de algumas fics com os dois).

A história já está no Nyah há mais de uma semana, e como está concluída, estou postando um capítulo por dia (porque gosto de colocar esse clima "novelesco" nas minhas histórias xD). Quem quiser ler, é só clicar aqui. E quem quiser comentar, sinta-se a vontade. Vou adorar! =)

Não resisti a esse fan-art safadeeenho, eueuhuehueeu.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Comprinhas de dezembro + presentes de Natal

Faaaleeeem, meus amores! Como vão vocês? O ano está começando legal? Está passando rápido pra vocês? E, a pergunta mais importante de todas: já se recuperaram da ressaca "das entradas"? Aaehauehuaheuaheuahea.

Como faço em todo comecinho de mês, vou mostrar as comprinhas do mês anterior, mas dessa vez vai ter um bônus: os presentes de Natal que ganhei! Curiosos pra ver o que tem de novo por aqui? Venham comigo! :)


As comprinhas que fiz assim que o money do mês caiu na minha conta foram na Panvel (ah, vá!). Estava precisando de um pincel de esfumar, pra fazer contorno, e quando vi esse por menos de 9 dilmas, peguei na hora. A outra comprinha foi um novo sabonete líquido pra lavar o rosto, e que custou 13 dilmas. Ele é de amora rosa, rende muuuuuito e deixa a pele a coisa mais deliciosa do mundo. ^.^

Também no começo do mês, vi esse tablet da Lennox entrar em promoção na Cia. Zaffari e o preço baixar para 200 dilmas, e como queria mesmo um quebra-galho pra não ter que ficar carregando meu notebook gigante pra cima e pra baixo, não tive dúvidas. Ele é bem simples e tem Android 4.2, mas veio cheio de jogos, uma capinha de silicone rosa e outra lilás (ele é branco), e muitos adesivos fofinhos pra customizar, ahuaheuhaea. E como o uso mais para acessar redes sociais e dar uma atualizada no blog quando não tenho tempo de fazer em casa, ele está me deixando bem satisfeita. ^,^

Esse livro está sendo muuuuito comentado por várias blogueiras, e quando uma coisa é comentada demais, geralmente fico de bode e não leio/ouço/assisto. Mas como a autora é feminista e extremamente foda, não resisti e me rendi ao Não sou uma dessas, da Lena Dunham, assim que vi ele dando sopa na Mania de Ler. Não li ainda porque a pilha que trouxe da biblioteca ainda não acabou, mas não vejo a hora de começar. Dei uma rápida foleada, e me apaixonei pelas ilustrações fofas e por essa capa toda estampada na parte de dentro. Muito amor, gente! *.* Custou R$ 29,90.


Quando vi minha vizinha revendedora de roupas vindo com sua sacola gigante, já imaginei meu suado dinheiro batendo asas e voando, aehauheauea. Olhem que graça as roupitchas de dezembro! A tempos eu queria um short saia de crochê, e quando vi esse lindinho por 35 dilmas, me joguei, e até já usei ele, no Natal. A blusa de boquinha (e com as manguinhas rasgadas, amei) já foi usada também, no Reveillón, e custou 40 dilmas. :D

Sabem que ultimamente ando mais ligada em lingerie? Não sei se é porque arrumei a gaveta e percebi que as minhas andavam bem caídas, mas agora não resisto a sutiãs lindos como esse da foto. Comprei da marquinha que minha tia revende, e ele custou 35 dilmas. Usei no Reveillón. A calcinha que usei na virada era amarelinha, mas esqueci de fotografar. :P

Como tia Léty agora é ocupadíssima, concilia 1 milhão de trabalhos ao mesmo tempo e ainda vai começar um novo curso em 2015, achei que estava mais do que na hora de comprar uma agenda bacanuda. Claro que minha ideia inicial era comprar uma daquelas decoradas e mega fofas, mas quase caí para trás quando vi os preços. Caaara, a média de preço das agendas estava de 30 a 40 dilmas, um absurdo! Aí um belo dia, na hora do meu intervalo, estava passeando pela Cia. Zaffari, e... vi essa simples, de couro, por R$ 13,90 <3. Não tive dúvidas, porque além de a maioria dos dias terem uma página inteira, ela tem repartições para tudo: marcações de aniversário, planejamento do ano todo nas primeiras páginas, planejamento mensal no início de cada mês (segunda foto), folhas separadas para números de telefone e endereços da internet...enfim, muito amorzinho. Mas é claro que não resisti, e customizei ela com os adesivos que vieram com o meu tablet, auehauehuahea. Ah, a marca é Tilibra, e o modelo da agenda é o Torino. =)

Mais uma comprinha feita na Panvel! Queria um esmaltinho para fazer uma mani diferente para o Reveillón, e me joguei nesse flocadinho da Impala, da coleção Brilliant Glam. Ele se chama "Glimmer", e custou 3 dilmas e 50 lulas centavos. A mani que fiz, vocês podem ver aqui no Flickr .

A última comprinha que fiz provavelmente foi a mais inútil, uehuahuehauhea. Eu já tenho um squeeze térmico  vermelho que amo de paixão, ganhei do meu pai e não largo ele por nada, mas quem disse que a criançona aqui resistiu, quando viu esse squeeze de plástico das Monster Hight, por 4 dilmas na lojinha de tranqueiras da esquina? Pois é, hehehe. Por enquanto estou alternando ela com a outra, mas assim que eu fizer a reforma que pretendo fazer no meu home-office, ela vai virar objeto de decoração. :v

E agora, vamos aos presentinhos. :D

Minha mãe, que adora se antecipar nos presentes, chegou logo no início de dezembro com essa regatinha lyndra e essa sandália da Ipanema que que me fez vomitar arco-íris (gente, o desenho começa em um chinelo e termina no outro! *.*). Aliás, minha mãe é especialista em me dar presentes que dão dó usar. Apesar disso o chinelinho não saiu dos meus pés desde que chegou aqui em casa :v. E a blusinha eu usei no Natal junto com o short-saia pretinho, como vocês puderam ver no último post.

Sem saber o que me dar de presente, minha tia apostou no meu lado bruxinha, e fez bonito. O kit veio com incensos e três velas de morango, um porta velas de vidro muito gracinha, e um porta-incensos de porcelana, em formato de folha, que ganhou meu coração e até foi usado com um dos meus incensos, em um dos meus feiticinhos do dia 31, hahaha. xD

Meu pai e minha madrasta me deram esse kit com perfume e desodorante Pur Blanca, da Avon, que fiz questão de guardar e estrear na noite do Reveillón ^.^. E o kit ainda veio nessa caixinha/sacolinha verde e com um laço de cetim dourado, e como sou a louca das embalagens fofas, não resisti e guardei essa também, aueahuehauea.

Minha madrinha sacou que ando tarada por lingeries, e me deu de presente essa calcinha fofa, linda e confortável (mesmo sendo pequenininha, juro) e esse sutiã com estampa tigresa. Não usei ele ainda, mas experimentei, e fiquei maravilhada com o up que ele deu nos meus peitones. u.u

E por último, meu padrinho sambando na cara da sociedade, ao me dar nada menos que essa piscina! *.* Gente, a minha intenção era comprar uma, mas como me livrei dos meus cartões de crédito (cartões de crédito me fazem $mal$), pedi que ele parcelasse pra mim no cartão dele. E ele de fato foi ao Carrefour e buscou a piscina, mas na hora de entregar, disse que me daria de Natal. Digam aí, é ou não é o padrinho mais foda do mundo <3? Hoje mesmo já aproveitei meu domingo de folga e dei um tchi-boom nela com a Alice,e estou pensando até em fazer um tutorial de "como montar e encher uma piscina inflável sem fazer cagada", auhauheuaheuaheua (mentira). xD


E vocês, gente, compraram muito em dezembro? Ganharam muitos presentes de Natal? Quero ver, hein! xD

Beijinhos. :*