sexta-feira, 10 de abril de 2015

Top 5: A TV da minha infância

De vez em quando me bate uma nostalgia e uma deliciosa saudade da época em que eu passava a tarde e os fins de semana assistindo TV - isso, é claro, quando eu era criança, e privilegiada com uma programação de qualidade (ao menos comparado ao que as crianças têm agora, né? Err). A internet é uma ferramenta poderosa para reencontrar/rever coisas que marcaram nosso passado, e é nessas andanças pela web que às vezes me deparo com verdadeiras relíquias da minha infância. 

Foi em uma dessas andanças que acabei relembrando dos programas que eu mais gostava de assistir, e tive ideia de escrever esse post. Espero que divirtam-se e apreciem tanto quando eu:

5. Punky, a levada da breca (Punky Brewster)

Totalmente infantil e inocente, mas com várias lições importantes. Assim era essa série americana, exibida pela NBC de 1984 a 1986. Punky é uma orfã que vai parar na casa de um velho viúvo (o senhor Arthur Bicudo, auehuheuahuehauhea) e, junto com o cachorro Pink, acaba sendo adotada por ele. Esse série foi muito marcante pra mim, gente! Eu assisti a reprise no SBT quando estava em meus 7 ou 8 anos, e a Punky era um modelo pra mim. Eu queria ser como ela, queria uma amiga como a Cátia, e achava a Margot um porre, auehuahea (e quem não achava?). Era fascinada pelo quarto todo colorido da Punky, vivia desenhando a casinha da árvore que ela e sua turma construíram com direito a elevador e tudo, gargalhava do episódio em que ela e Cátia tentam ser babás e acabam trocando de bebê na pracinha (!), e ficava impressionadíssima com dois episódios em especial: um em que um grupo de garotas oferecia drogas às crianças protagonistas, e um que Cátia fica presa em uma geladeira velha(?!) e quase morre. Levei pra vida a cena das meninas fazendo primeiros socorros nela, hehehe.



4. Três é demais (Full House)

Classicão! A trinca de irmãs + a trinca formada pelo pai das meninas, o tio e o amigo formou uma das famílias mais divertidas da história das famílias divertidas. Quando comecei a assistir, as gêmeas Mary Kate e Ashley Olsen já estavam mocinhas (elas são só cinco anos mais velhas que eu), mas como era criança eu não tinha tanta noção do quanto o seriado era antigo. Mas pra mim, que era filha única, era fascinante ver as brigas e ao mesmo tempo o amor que reinava entre as irmãs. A fofíssima Michele, a chatíssima Stephanie e a primogênita D.J. eram minhas companheiras de almoço após chegar da escola. E o tio Jesse foi um dos primeiros caras que me fizeram achar um homem extremamente gato, auehuahehauea. Saudade. <3



3. Blossom (Blossom)

Na categoria seriado que assisti por mais tempo, esse com certeza empatou com o do primeiro lugar  - e eu já shipava Joe e Six antes mesmo de saber o significado de "shipar", auehuaheuhaea. Interpretada por nossa querida Amy Farrah Fowler quando guriazinha, Blossom é uma adolescente que tem sua vida mostrada para nós em um período mais ou menos dos 15 aos 18,19 anos, é inteligente, sarcástica, faz uma dancinha muito louca, tem uma amiga mais doidinha que ela (Six), um irmão meio burrinho mas muito lindinho e legal (Joe), um irmãozão mais velho que enfrenta problemas e nos ensina a ficar longe das drogas e do álcool (Tony), um pai gaaaaato, uma mãe ausente, e episódios com todo tipo de conflito: desde a primeira menstruação da Blossom ao primeiro encontro, ao namorado, à competição entre amigas, à convivência com uma madrasta e à dúvidas com relação ao futuro. Um seriado deliciosamente vida real. Até hoje paro para assistir alguma reprise, quando meu tempo livre coincide com ela. ^.^



2. O Fantástico Mundo de Bobby (Bobby's World)

É extremamente marcante e foge dos clichês de sempre, e por esse motivo foi o único desenho que escolhi para incluir nesse post. Bobby, um garotinho de quatro anos com uma grande imaginação (daí o nome do desenho) é uma criança adorável, caçula da família e vive "fazendo arte", mas faz isso sem maldade nenhuma. O desenho mostra uma típica família americana (mamãe, papai, uma filha, dois filhos, cachorro e tio engraçadão), mas seu grande diferencial para os outros desenhos do tipo é justamente a inocência. É encantador, nos dias de hoje, rever um desenho sobre uma criança e para crianças, com os conflitos e a simplicidade da infância, e situações que rendem boas gargalhadas, sem duplo sentido - as coisas realmente são o que parecem, e ponto. E ainda tem algo que poderia ser detalhe, mas acaba sendo uma das melhores coisas da série: a abertura "psicodélica", com a música contagiante e o Bobby  viajando na maionese. xD

Levanta a mão quem assiste essa abertura e lembra de O Iluminado. o/

1. Um maluco no Pedaço (The Fresh Prince of Bel-Air)

O motivo de esse seriado do Will Smith ter ficado com a medalha de ouro é... cresci vendo isso, carai! E amoooo essa série, ela é atemporal, todos os personagens têm personalidade própria, o contraste/rivalidade/amizade entre o Will e o Carlton é sensacional, há cenas comicamente absurdas (quem não rolava de rir quando o Jess era jogado porta a fora pelo "Tio Phil"?), tem um mordomo sarcástico que merecia um seriado só para ele, e, melhor de tudo: quem assistiu, mesmo fora do tempo, cresceu e amadureceu junto com a família da série. É muito legal, por exemplo, ver a Aslhey (a caçula) crescendo junto com sua intérprete (Tatyana Ali, linda). E o mais legal de tudo - e quem também viu todas as temporadas provavelmente vai concordar - é que o respeitado ator Will Smith nunca mais deixou de ser aquele garoto pobre que vai morar com os tios ricos, independente dos vários papéis diferentes que interpreta. Toda vez que vejo o Will já quero saber da Hilary, do Carlton, da tia Vivian, de todo mundo. auehaueuaea. Bom demais! <3



É isso, galera linda. Que delícia fazer esse post e rever essas openings, que coisa linda! Devo ter deixado muita coisa legal de fora, mas a verdade é que essa lista ficou bem pessoal, com os programas que eu mais amava e mais me marcaram. E vocês? Qual seriado/desenho mais marcou a infância de vocês? Comentem e me contem!


(Menções honrosas: Tom & Jerry, Pica-pau, Corrida Maluca e Chaves. Esses são tão clássicos e atemporais, que nem senti necessidade de colocá-los na lista. xD )

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