terça-feira, 12 de março de 2013

Livro: O Cemitério


Ok, ok, sou uma blogueira relapsa. Me odeiem, meu queimem na fogueira, me joguem um chidori. Err.
Gente, a última semana foi tão, mas tão corrida! Com a função da Faculdade, o tempo encurta (hoje mesmo tenho aula a noite, e só estou conseguindo postar porque saí cedo do trabalho). E nos outros dias que eu tinha programado pra postar na semana passada, acabei saindo (fiz baderna sexta, sábado e domingo xD) e acabou não rolando atualização. Bom, o importante é que hoje tomei vergonha! LOL
Vou escrever um pouco sobre um livro de um escritor gênio, que eu amoooooo de paixão, e quando crescer quero ser tão foda quanto ele! O livro é O Cemitério, do Stephen King.


Diferente de Carrie, A Estranha (resenha aqui ), em que a narrativa tem tempo cronológico e com recuos, e a trama nos leva o tempo todo a sentir pavor e raiva da situação da protagonista, O Cemitério é narrado de forma mais simples e tem até doses de humor negro em alguns momentos. Mas se engana quem pensa que isso torna a história menos apavorante. É apenas Stephen King, mostrando que consegue assustar e envolver, independente de como escreva.

O jovem médico Louis Creed se muda para uma pacata cidade do Maine, levando a esposa Rachel, a filha de 6 anos Eilee, o gato Churchil, e o filho Gage - que é pouco maior que um bebê, visto que ainda dá suas primeiras palavras e passos. A família se encanta pela casa, faz amizade com a vizinhança e tudo vai maravilhosamente bem, até que Churchil - o gato de Eilee, que ela tinha verdadeiro pânico de perder - morre atropelado na perigosa estrada em frente à casa, durante uma viagem da família. É aí que Jud Crandall - vizinho idoso que se tornou um grande amigo de Louis - convence o patriarca a enterrá-lo em um antigo cemitério Mic Mac, localizado no bosque atrás da propriedade do médico. E é a partir daí que a história começa a esquentar.

Quando Churchil volta à vida, temos a interessantíssima confusão que se passa pela cabeça de Louis. Como médico e totalmente cientista, ele tenta convencer a si mesmo de que o gato foi enterrado vivo, que foi um engano, que algo no organismo do bichano fez com que ele fosse dado como morto. Por outro lado, Louis sabe que não é bem assim, já que Churchil está totalmente diferente, sinistro, malvado e fazendo coisas que ele não fazia antes do acidente. A mudança do gato é tão gritante que a própria Eilee nota algo estranho e acaba se desapegando dele. E Louis está convencido de que às vezes a morte é melhor - isso até uma verdadeira tragédia cair sobre a família.

É difícil falar desse livro sem dar spoiller, simplesmente porque sou apaixonada por ele e quero falar de tuuuuudooo (#ALoka). O fato é que é uma história deliciosamente sinistra, envolvente, cheia de detalhes e com personagens incrivelmente carismáticos. Louis faz coisas terrivelmente estúpidas, que chegam a nos fazer pensar "Não faça isso, seu idiota!" enquanto lemos (sim, eu fiz isso. Err.). Por outro lado, o sofrimento de todos nos leva a sentir compaixão por ele. Como julgá-lo, diante de uma situação tão horrível? Eu senti muito mais pena dele do que raiva. E também quero comentar algo sobre o final: Apesar de macabra e completamente arrepiante, a última cena me fez gargalhar. E acredito que a intenção do King tenha sido exatamente essa. :D

Pra quem não sabe (acho que só os "jupterianos"), o filme Cemitério Maldito, dirigido por Mary Lambert em 1989, é baseado nesse livro. Ainda não assisti, mas já está na minha lista.






Bom, fica aqui minha dica para que ama o gênero. Só me fez gostar ainda mais do King e da temática.

Beijos! :*

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