quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Livro: Carrie, A Estranha

Boa noite!!!
Gente, tô meio pra baixo essa semana, tendo umas crises de emisse constantemente, e nem vontade de ouvir música tô sentindo. E olha que eu não passo sem música! Mas, enfim... Isso é normal pra quem é bipolar, e passa logo.
Bom, eu pensei em fazer mais um post Narutard, mas preferi algo diferente e hoje vou falar do livro que terminei de ler essa semana: Carrie, A Estranha, do mestre Stephen King.



Eu vi o filme do Brian de Palma quando tinha uns 12 anos, nem me lembro direito (inclusive fiquei surpresa ao ler em uma resenha que o John Travolta fez o Billy Nolan, eu não me lembrava disso de jeito nenhum. :P), mas só fui ler o livro agora, porque fui em uma livraria e ele pareceu gritar pra mim da prateleira (esquizofrênica mode on). Enfim, foi o primeiro romance de sucesso do Stephen King, e permance como exemplo de narrativa de terror chocante e inovadora.

A jovem Carrieta White, conhecida como Carrie, é uma garota solitária e reprimida pela mãe Margareth White, uma fanática religiosa que cria a filha fazendo-a pensar que tudo é pecaminoso. Para se ter uma idéia, Margareth só tem banheira em casa, porque considera chuveiros pecaminosos (!), chama os seios femininos de travesseirosimundos (exatamente assim) e, a cada coisa que Carrie faça que ela considere "do Diabo" (tipo, menstruar o.O), ela tranca a menina em um armário pequeno cheio de quadros religiosos, e a obriga a ficar lá ajoelhada rezando por várias horas seguidas (dá uma vontade louca de estrangular essa mulher). Com tudo isso, a protagonista é uma adolescente isolada de tudo e de todos, não tem amigos, sofre bullyng constantemente e não conhece absolutamente nada do próprio corpo, a ponto de achar que está morrendo de hemorragia ao ter sua primeira menstruação.

O que poucos sabem sobre Carrie é que ela não é uma simples garota desasjustada: Ela tem poderes telecinéticos (move objetos com o poder da mente), e o ódio que guarda dentro de si faz com que essa capacidade cresça cada vez mais. O estopim para isso é na primeira parte, quando acontece a citada primeira menstruação. No vestiário com as colegas de aula, Carrie tem a menarca durante o banho (tardiamente, ela já tem 16 anos) e, sem noção do que está acontecendo, ela grita e chora, acreditando que sangrará até a morte. Cruéis, suas colegas, lideradas pela vilãzinha Cristhine Hargensen, riem dela, a insultam e a "bombardeiam" jogando absorventes internos nela. Após a agressão, as garotas são suspensas e, como castigo maior, proibidas de irem ao baile da escola, que obviamente era de suma importância para todas.

Sue Snell, uma das meninas que agrediram Carrie, mostra boa índole apesar de tudo e, arrependida do que fez, tenta se redimir ajudando a vítima a se enturmar e viver um pouco. Para isso, ela convence o próprio namorado, Tommy Ross, a convidar Carrie para ser sua acompanhante no baile. Ele aceita e logo faz o convite à menina que, mesmo relutante, não resiste à idéia de conhecer aquele universo adolescente que sempre lhe foi tão distante. O que Carrie, Tommy e Sue não sabiam é que, inconformada por não poder ir ao baile, Cris Hargensen culpou Carrie e, acompanhada do namorado, o mau-cárater Billy Nolan, preparou uma humilhação muito maior para a garota, que aconteceu durante o baile. E é por causa dessa humilhação que os poderes de Carrie explodem com toda a força, fazendo-a se vingar de todos que a humilharam, aterrorizando toda a cidade e provando que, de fato, é uma garota estranha.

Algumas curiosidades sobre o livro: Stephen King se inspirou em duas colegas dos tempos de escola para criar a protagonista, ambas desajustadas e perseguidas. Escreveu a história e detestou o resultado final, optando por jogá-lo no lixo, porém sua esposa encontrou, leu e, encantada com a obra, o convenceu a levá-la a um editor. O romance fez um enorme sucesso e transformou o escritor anônimo em rico e famoso. Outra curiosidade é que, considerado "cru" e "com poder impressionante de machucar e horrorizar", o livro foi banido de várias escolas estadunidenses.

Abaixo uma foto do cartaz do remake do filme, dirigido por Kimberly Peirce e protagonizado pela Chloe Grace Moretz (mas não tenho a menor idéia de quando será lançado ><):






Mais do que uma obra de terror, Carrie, A Estranha é uma obra de drama, tristeza e vingança que, mais do que assustar, comove e revolta. Excelente pra quem gosta do suspense realista, sem pataquada de vampiros, demônios, zumbis,  pôneis voadores, ou o que for. Simplesmente trágico e surpreendente.

Beijos. :*

2 comentários:

  1. Oi Lety!
    Essa obra é um clássico..não é o melhor trabalho de King na minha opinião mas é muito bom.
    Tenho boas expectativas com o remake..Chloé é excelente atriz (bela demais para ser Carrie mas...) e ao que dizem será mais fiel ao livro do que foi o filme de Palma.
    Tudo bom com vc? Espero que as coisas sobre aquele assunto tenham se acalmado rs.
    Nossa, que idéia legal a sua cidade tem, de contratar as moças para se vestirem de princesas...deve fazer um tremendo sucesso. Seria legal se isso fosse adotado aqui por SP também.
    Ah menina! Eu achei o filme da Escola Atrapalhada completo no Youtube mas minha net é meio tensa e não carrega u.i Mas o pouco que vi tive ataque: além do grupo Plegar (kkkk) foi o primeiro filme do Selton Mello! o.o E o Supla...pqp ele era muito tipão!
    bjs

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  2. Oie! :)
    Esse livro é um classicão mesmo! E por falar no filme do Palma, eu não lembro de muita coisa, mas lembro que nele os absorventes internos são colocados no armário da Carrie, e ela derruba tudo quando abre, né? Diferente do livro. xD E você tem razão, a Chloe é bonita demais pra ser a Carrie. Kkkkk.
    Isso de as meninas se vestirem de Princesas tem uns 4 anos, se eu não me engano, e as pessoas adoram! :)
    É, te entendo, eu enfrento o mesmo problema pra assistir filmes com a minha net. Ô dificuldade! ¬¬ Sushuauaua!

    Beijokas. ;)

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