Gente, o post de hoje é meio "nojinho", mas juro que o assunto é interessante. Rsrsrsrsrs.
Então, quem acompanha meu Blog e meu Twitter já sacou que, além da minha paixão por mangás, animes, desenhos, livros e séries em geral, eu também adoooro Cinema. Gosto tanto de assistir quanto de pesquisar sobre bastidores, crítica e curiosidades a respeito de um filme. Nas últimas semanas eu tenho pesquisado mais sobre os gêneros Terror, Suspense e estilos alternativos. E nessas descobri cada coisa... que até Lúcifer duvida... Kkkkk.
Dentre as obras primas (ou não) que encontrei, as cinco abaixo foram as que mais me chamaram a atenção... no mal sentido. Asauhsuahsauuaua! Sério, esses eu simplesmente não vou assistir nem que me paguem, ou porquê são escrotos, ou porquê vão contra meus princípios, ou porquê são apelativos, ou por todos os motivos juntos. Tudo que escrevi sobre esses filmes é baseado em pesquisas de sinopse e crítica pela net, então, caso eu tenha dito alguma besteira a respeito de algum deles, sintam-se a vontade para me corrigir. Vamos lá:
5. Pink Flamingos
(EUA, 1972, dirigido por John Waters)
Coloquei esse em quinto lugar porquê, de tão esdrúxulo, ele me parece até engraçado. A Drag-Queen Divine compete com o casal Connie e Raymond Marble pelo título de "pessoas mais sórdidas do Mundo". Esse "lindo casal" (not) sequestra garotas, prende-as em um calabouço e as engravidam (sim) para que seus bebês sejam vendidos. Bizarro? Não pára por aí. O/A protagonista Divine é agraciada com uma mãe doente mental, um filho pervertido e uma filha que sente prazer em ver o irmão estuprar as namoradas...
4. Eraserhead
(EUA, 1977, dirigido por David Lynch)
Esse até que é bem elogiado pela crítica, além de ter fama de "cult".
O filme segue um curto período da vida de Henry
Spencer (Jack Nance), um reservado operário que se vê obrigado a casar com uma
antiga namorada grávida dele. O bebê nasce uma aberração e a garota deixa o
monstrinho aos cuidados do pai. A partir daí, começam os trechos mais
pertubadores do longa, com Henry tendo visões bizarras de uma mulher deformada e
que sua cabeça foi cortada para fazer um lápis. Pelas opiniões que li, parece um bom filme, porém bastante perturbador. Não assisto porquê é justamente esse tipo de filme que fica na minha cabeça por anos. Err.
3. Centopéia Humana 2
(Holanda, 2011, dirigido por Tom Six)
Pra falar desse filme, tenho que explicar o primeiro. A Centopéia Humana conta a história de um médico alemão que sequestra três turistas e os une cirurgicamente, boca ligada ao anûs,
formando uma centopéia humana. Com o sucesso da operação, o médico
começa a treinar a centopeia, enquanto tenta escondê-la do resto do
mundo. Bom, a primeira vez que li essa sinopse, fiz cara de WTF?!, e me perguntei que tipo de mente tem uma idéia dessas. Tive certeza que jamais o assistiria, até me deparar com a sinopse de Centopéia Humana 2. Neste, a "cirurgia" não é feita por um médico doidão, mas sim por um doente mental que é aficionado pelo primeiro filme (isso mesmo) - a ponto de se masturbar enquanto o assiste - e decide unir 12 vítimas azaradas em sua própria centopéia humana, utilizando fita adesiva, grampos, pregos e tudo que servir (!). E não é só isso. Quem assistiu garante que, enquanto no primeiro filme é tudo "sugerido", nesse segundo a coisa é explícita mesmo, com muita violência, sangue e nojeira. Só lendo as resenhas, chego à mesma conclusão que as pessoas que tiveram coragem de assistir: O segundo filme faz com que o primeiro pareça Meu Pequeno Pônei.
2. Begotten
(EUA, 1990, dirigido por Edmund Elias Merhige)
78 longos minutos de imagens sombrias e perturbadoras com direito a tripas escorrendo, sexo oral explícito, auto-flagelação, estupro e blasfêmia, já que traz personagens com nomes altamente simbólicos, como “Deus Suicidando”, “Mãe Terra” e “Carne Sobre Ossos”.É totalmente mudo e, seja abordado por entusiastas ou detratores, algo é certo: é impossível considerá-lo um trabalho vulgar. Tem um estilo de obra de arte mesmo, mas é mais um em que o medo (ou frescura) me vencem. Quem assistiu garante: é como ver aquele vídeo-pesadelo da Samara Morgan em O Chamado, em versão estendida e muuuuito mais assustadora.
1. Holocausto Canibal
(Itália, 1980, dirigido por Ruggero Deodato).
Esse é polêmico. No estilo falso-documentário, o negócio é o seguinte: um grupo de documentaristas viaja aos confins da Amazônia a fim de documentar a vida dos índios canibais. A missão é um fracasso e uma equipe chefiada por um antropologista é enviada para resgatá-los. Ele consegue recuperar as latas de filme perdidas, que revelam o destino dos cineastas desaparecidos. O longa tem cenas em que o adjetivo "chocante" é apelido: desmembramentos, torturas, estupros, e um realismo que levou o diretor Ruggero Deodato a ser preso sob a suspeita de ter feito um filme snuff - onde atores são levados a morte real gravando as cenas. Foi probido no Reino Unido, na Austrália, na própria Itália e em diversos outros países, mas o meu motivo pra não assistir vai bem além do gore: As mortes de animais que acontecem no filme são reais. Isso mesmo. Isso é algo que não aconteceria nos dias de hoje, e se acontecesse a mídia, os ambientalistas e todo o público cairiam de pau em cima do filme, e com toda razão. Maus tratos a animais não dá, né gente? Por esse motivo, Holocausto Canibal está no topo da minha lista de "demitidos", e meu boicote a ele será eterno. Sem negociação.
Pesquisar esses filmes de gosto duvidoso e escrever sobre eles me levou a algumas reflexões. Uma delas é: Até que ponto um diretor pode ir para chocar o público? Sei que existem filmes tão ou mais doidos que esses (já me falaram de Um Filme Sérvio e Saló), e isso me faz questionar: Vale a pena mandar o bom senso longe e ir tão baixo, com direito a cenas de violência contra animais (Holocausto Canibal/ Pink Flamingos) e crianças/bebês (Centopéia Humana 2)? E quanto à censura? Os países erraram ou não em proibir os filmes? Até que ponto temos maturidade para decidirmos por nós mesmos o que nossos olhos e mentes conseguem digerir?
Por último, uma conclusão idiota minha, mas que tem seu fundo de verdade: Onde tem um diretor maluco, sempre tem um ator precisando de dinheiro. u.u
Beijos. :*